tag:blogger.com,1999:blog-52526105460476683882024-03-13T00:06:55.336-03:00Movimento Bandeira VermelhaUnião Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.comBlogger118125tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-24473677156923721312015-05-28T12:12:00.001-03:002015-05-28T12:13:39.405-03:00NOVACULTURA.info<div class="separator" style="clear: both; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-U0i82aEnrJY/VWcwg7X_rWI/AAAAAAAABi8/P1oUoT0y-1w/s1600/facebook%2Bsimples.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="http://3.bp.blogspot.com/-U0i82aEnrJY/VWcwg7X_rWI/AAAAAAAABi8/P1oUoT0y-1w/s640/facebook%2Bsimples.png" width="560" /></a></div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
Após meses de preparo, trabalho e dedicação, a União Reconstrução Comunista (URC) amplia as atividades do seu órgão teórico, a Revista Nova Cultura, com o lançamento do seu site, <b>NOVACULTURA.info</b>.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
Essa nova ferramenta de divulgação dos princípios revolucionários do marxismo-leninismo e de defesa dos interesses primordiais e das lutas da classe trabalhadora, no Brasil e no mundo, vista cumprir o papel de sanar as lacunas decorrente da insuficiência de instrumentos informativos livres da influência do pensamento dominante e do poder do capital e do imperialismo.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
Buscamos assim fundir de maneira mais estreita o marxismo-leninismo à realidade concreta da luta pela revolução brasileira, complementando assim o trabalho já desenvolvido pela nossa Revista, que no seu primeiro ano de existência manteve-se como uma trincheira de luta das ideias revolucionárias.<br />
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
Todos os amigos e simpatizantes do marxismo-leninismo e defensores da classe trabalhadora e dos camponeses tem nesse novo instrumento, o site NOVACULTURA.info, o seu órgão pessoal de informação e comunicação.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
Conclamamos todos a cerrar fileiras na divulgação e construção dessa página, em vistas a fazer frente aos golpes convulsivos do imperialismo, e fazer avançar a luta pela revolução nacional democrática no Brasil e pelo avanço do socialismo no mundo.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<br />
Siga o trabalho, as notícias das lutas populares no Brasil e no mundo em<br />
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<a href="http://www.novacultura.info/">www.novacultura.info/</a></div>
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-62200193519156558062015-04-16T13:46:00.000-03:002015-04-16T13:46:20.345-03:00Luta camponesa avança por meio da ocupação de novos latifúndios<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-my4QBQ4rVy4/VS_m_klVqKI/AAAAAAAABZg/_-q5z_wT12s/s1600/10778140.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-my4QBQ4rVy4/VS_m_klVqKI/AAAAAAAABZg/_-q5z_wT12s/s1600/10778140.jpg" height="263" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto da ocupação do MST na Fazenda Coqueiros, norte gaúcho, no ano de 2011.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Os últimos dias de fins de março e do mês de abril têm sido marcados por novas ações do movimento camponês brasileiro pela conquista da reforma agrária e da distribuição das terras para todos aqueles que efetivamente as trabalham. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em <b>Goiás</b>, no último dia 27 de março, 290 famílias camponesas, organizadas pelo <b><span style="color: red;">Movimento Popular Terra Livre</span></b>, ocuparam duas fazendas improdutivas. A Fazenda Furnas, latifúndio improdutivo de 3000 hectares, localizada no munícipio de Quirinópolis, a 300 km da capital, e a Fazenda São Franscisco Curralinho, de 950 hectares, no município de Jaraguá, a 130 km da capital. No último dia 6 de abril, também organizadas pelo Movimento Popular Terra Livre, 130 famílias camponesas ocuparam a Fazenda Sete Lagoas, também em Quirinópolis, como resposta ao pedido de reintegração de posse recebido após a ocupação da Fazenda Furnas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No <b>Rio Grande do Sul</b>, cerca de 1500 famílias camponesas organizadas pelo <b><span style="color: red;">Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra</span></b> (MST) ocuparam, na madrugada do dia 16 de abril, a Fazenda Guerra, no município de Tapes, sul do estado. Os camponeses e suas lideranças denunciam que a Fazenda Guerra trata-se de um latifúndio improdutivo de 7500 hectares, utilizados sazonalmente para atividades econômicas anti-desenvolvimento e nocivas ao meio ambiente, como o plantio de eucaliptos para a indústria de celulose. Os camponeses sem terra denunciam também que o plantio de eucalipto é realizado com dinheiro público, fato absurdo diante do fato de os proprietários da Fazenda Guerra possuírem com o Estado uma dívida de mais de R$ 20 milhões. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As ações de ocupação recentes levadas a cabo pelos campos de nosso país ocorrem num contexto de ascenso da luta dos lavradores brasileiros. As políticas do Governo Dilma Rousseff contra os lavradores, contra os povos indígenas e de benefício às monoculturas de exportação têm levado à eclosão de uma verdadeira situação de guerra pelas zonas rurais brasileiras. No último ano de 2014, segundo dados recentes divulgados pela Comissão Pastoral da Terra, mais de 800 mil camponeses se envolveram em conflitos agrários, maior número desde o ano de 2005, quando este atingiu a marca de mais de 1 milhão de lavradores e assalariados agrícolas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-75627949540783383662015-03-14T19:07:00.002-03:002015-03-14T19:08:02.395-03:00É vital defender a Petrobrás e a engenharia nacional<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-EbqCR582hsM/VQSw0-YUi1I/AAAAAAAABVE/YNEU2QvPDW8/s1600/size_810_16_9_Oper%C3%A1rios_da_Petrobras_embrulhados_na_bandeira_do_Brasil_na_Plataforma_P-26_na_Bacia_de_Campos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-EbqCR582hsM/VQSw0-YUi1I/AAAAAAAABVE/YNEU2QvPDW8/s1600/size_810_16_9_Oper%C3%A1rios_da_Petrobras_embrulhados_na_bandeira_do_Brasil_na_Plataforma_P-26_na_Bacia_de_Campos.jpg" height="221" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
por <b>Adriano Benayon</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
1. Nova e profunda crise abate-se sobre o povo brasileiro, enquanto seus fa<span class="text_exposed_show">bulosos recursos minerais e a produção agropecuária são exportados a preço vil.</span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Aumentam os lucros reais dos carteis no País, e os salários caem,
com a alta dos preços e a elevação das tarifas dos degradados serviços
públicos. Os empregos desaparecem, especialmente os qualificados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. O povo, atado em novas armadilhas, é condenado à pobreza e ao
subdesenvolvimento permanentes. As pessoas sentem o baque, cada vez mais
forte, pois os concentradores financeiros exigem arrochos do governo,
diante, inclusive, do desequilíbrio nas transações correntes com o
exterior, acima de US$ 90 bilhões/ano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. Desorientado pela
grande mídia, o público sofre e ignora que as desgraças, agora mais
nítidas, decorrem da estrutura de mercado formada ao longo de 60 anos,
concentrada e desnacionalizada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Os próprios causadores disso
aproveitam-se do descontentamento para assestar mais um golpe sobre as
vítimas, condicionadas a ver na corrupção o maior problema do País.
Elas não percebem que os desnacionalizadores comandam a mega-corrupção,
a sistêmica. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6. Com o objetivo de apropriar-se, ao custo mais
baixo possível, da exploração das reservas de petróleo da Petrobrás -
de 200 bilhões de barris, uma das três maiores do mundo - o cartel
transnacional do petróleo dirige os ataques da mídia contra a estatal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7. O caminho passa por enfraquecer a Petrobrás e as empresas nacionais
de engenharia. Assim, fragilizam a economia, já combalida, e,
juntamente com ela, a atual presidente, podendo derrubá-la em favor de
alguém convictamente vinculado aos concentradores estrangeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
8. A enviesada campanha mediática transparece nos editoriais do Globo,
contumaz promotor da desnacionalização - a reclamar a revogação das
leis que asseguram à Petrobrás parte da exploração do Pré-Sal, e exigir
contratos de concessão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
9. Os vazamentos de informações da
“Lavajato” são ilegais e seletivos, abusados pela mídia corruptíssima.
Nas licitações e encomendas da Petrobrás só estão sendo investigados ou
trazidos à tona os delitos cometidos na era PT. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
10. A grande
mídia oculta, ademais, que os envolvidos ingressaram na Petrobrás pelas
mãos do governo do PSDB, quando já cometiam seus crimes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
11. É
imperioso cessar as nomeações políticas na Petrobrás, e isso exigirá um
sistema político no qual o dinheiro e as TVs comerciais deixem de ser os
fatores preponderantes das eleições. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12. Enquanto isso não
ocorre, a atual presidente teria de impor medidas de emergência para
recuperar a estatal (tarefa tecnicamente fácil) e só o poderia fazer
apoiada em expressivas manifestações populares. Ou seja: estas têm de
ser conscientes e não teleguiadas por golpistas a serviço do império.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
13. São também necessários os acordos de leniência com as empresas de
engenharia, sobre as quais se têm lançado os raios fulminantes da
Operação “Lavajato”. As ações dos falsos moralistas conduzem a: 1) a
entrega do mercado brasileiro a empreiteiras estrangeiras; 2) o
desemprego em massa, já em curso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
14. Afora esses resultados e de
abalar indevidamente o crédito da Petrobrás, a Lavajato, como tem sido
conduzida, abusa de ilegalidades. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
15. É contra a Lei manter
presos diretores das empresas de engenharia, para forçá-los a confissões
e delações. A delação premiada é condenável, pois dá vantagens imorais a
corruptos contumazes, e desnecessária: a Polícia Federal e o MP têm
meios técnicos para apurar os fatos, sem recorrer a esse expediente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
16. Há que punir os diretores e gerentes, cuja culpa for provada, mas
tirar as empresas do mercado é um tiro no pé do País. Ademais, os
acordos em nada obstam a punição dos responsáveis, nem a imposição de
multas adequadas às empresas, além de fazê-las ressarcir os sobrepreços.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
17. Em suma, nosso povo precisa entender que a maior das corrupções e
fonte das demais é a corrupção sistêmica, intrínseca ao modelo
desnacionalizante e concentrador.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
18. Como mostra Paulo Cesar
Lima, a Petrobrás tinha tudo para entrar numa era de grandes resultados
financeiros, não fosse a operação Lavajato. Então, é o modo como esta se
realiza que a impede de colher os frutos suas magníficas descobertas de
reservas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
19. Ele assinala que os custos de extração do pré-sal
são inferiores a US$ 20 por barril. Ora, o valor da produção supera
US$ 50, mesmo com os preços, neste momento, deprimidos pela pressão da
agressiva geopolítica dos EUA. Lima aponta também: “de 2005 a 2014, o
preço médio de realização da gasolina nas refinarias da Petrobras foi
de R$ 1,085; no porto de Nova Iorque, R$ 1,207.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
20. A Petrobrás
ainda importa mais de 20% do petróleo e derivados consumidos no Brasil.
Com a forte queda dos preços mundiais, ela não mais arca com os
prejuízos que contribuíram para causar-lhe perdas de R$ 60 bilhões,
segundo Silvio Sinedino da AEPET, forçada, durante anos, pelo governo a
reajustar derivados abaixo da inflação geral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21. Tudo isso
demonstra a inverdade de apresentar a Petrobrás como problema, quando
ela é a principal joia da coroa. Seu aparente enfraquecimento é
artificial e armado por inimigos do País.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
22. A Agência de risco
Moody’s calcula as dívidas da Petrobrás em US$ 137 bilhões (US$ 110
bilhões com credores privados). R$ 40 bilhões seriam devidos ao BNDES.
A dívida para 2015 (US$ 14 bilhões) é facilmente administrável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23. Ora, além de pouco expressivas em relação ao patrimônio -
subavaliado pelo “mercado” - as dívidas pouco significam
independentemente de prazos e juros. Ambos caem substancialmente, se o
crédito da empresa se recuperar da degradação, advinda da ação combinada
do cartel mundial, da grande mídia e autoridades movidas por conceitos
enganosos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
24. A Petrobrás tem tido receitas anuais de R$ 300
bilhões. Ademais, embora descapitalizada pela política de preços,
determinada pelo governo, a estatal adquiriu grande quantidade de
blocos, além de investir pesado na exploração. Com isso, só no pré-sal,
já produz acima de 800 barris diários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
25. Ela investe 100 bilhões
de reais por ano, opera 326 navios, 35.000 quilômetros de dutos, 15
refinarias e 134 plataformas de produção de gás e de petróleo. Fez
ressurgir a indústria naval, com aumento de 2 mil empregados para 85
mil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
26. Para que a Petrobrás seja reconhecida como mais que viável
só precisa pôr ordem em sua administração, inclusive expurgando os
imperiais infiltrados desde os anos 90. E basta o Tesouro, como
principal acionista, sinalizar que fará, se necessário, novos aportes de
capital, que lhe renderão incalculáveis ganhos a curto, médio e longo
prazos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
27. É isso que tem de fazer o governo, se não quiser
cometer suicídio e simplesmente entregar o País inteiro. Quanto mais
ceder à chantagem mais se debilitará.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
28. A falsa crise torna-se
real, à medida que o governo se deixa acuar, e a Petrobrás desiste de
rentáveis projetos produtivos. Ridiculamente, proibida de captar
recursos no mercado financeiro, por falta de publicação do balanço
auditado do 3º semestre de 2014, a empresa tem evitado contratações e
reduzido os investimentos em projetos contratados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
29. Em suma, a
passagem da miséria para a riqueza, e a da humilhação para a dignidade,
depende apenas da percepção dos fatos e de coragem. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
30. Explica
Geraldo Samor que as perdas devidas às propinas ocorrem nos últimos
19 anos, desde os desmontes de FHC, quando nomeou diretores da Petrobrás
P.R. Costa (PRC), Duque, Barusco etc., desde 1996, ligados a políticos.
Eles receberam valores ilícitos (3%), entre 1996 e 2003, em parte
repassados a partidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
31. Algum dinheiro captado por PRC já foi
repatriado de bancos suíços, e outros o estariam sendo pela ação da
Justiça do Paraná. Nesse Estado foram operadas pelo BANESTADO, já nos
anos 90, as escandalosas contas CC5 instituídas pelo BACEN, na gestão
Gustavo Loyola, FHC. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
32. Recorda Samor que a CPI do BANESTADO
investigou desvios de R$ 150 bilhões de reais, por 61 políticos e 30
colaboradores internos. A CPI teve muita dificuldade para prosseguir
entre 2001 e 2003, até a prisão do doleiro Alberto Youssef pelo delegado
Protógenes, relaxada em 2001 por decurso de prazo e morosidade no
Judiciário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
33. Permanece funcionando a rede de proteção criada
por FHC, para garantir a lavagem do dinheiro de propinas a políticos
coniventes com as privatizações: de empresas de energia; petroquímicas
pertencentes ao Grupo Petrobrás; telecomunicações; siderurgia;
mineração. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
34. Completando o lastimável cenário, o COPOM/BACEN
elevou, em 04.03.2015, de novo, a taxa de juros dos títulos do Tesouro
(SELIC), agora 12,75% aa. A taxa efetiva é, na média, 3 pontos ainda
maior. Moderadíssima queda de 5 pontos faria o Tesouro economizar R$
150 bilhões/ano (três vezes o que a Petrobrás deve em 2015). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
35.
Se a política não for urgentemente revertida, o País estará em
depressão econômica, com sua grande população - na grande maioria já
muito pobre - e desprovido de infra-estruturas. Inviável, pois, a
estabilidade política: somente, radicalização da falência de qualquer
ordem pública e democrática.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
36. Enquanto não surge o
amadurecimento do povo, só se poderiam conter pesadas perdas no curto
prazo, com uma, até agora, inexistente condução política hábil e firme,
por parte do Executivo.</div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>Adriano Benayon é doutor em economia pela Universidade de Hamburgo e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento</i></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-5888564003349965422014-10-13T22:04:00.000-03:002014-10-13T22:04:06.481-03:00(NOTAS DA GUERRA POPULAR) Novo Exército Popular causa 20 baixas contra exército reacionário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2cVcy1R6OGA/UgKaZcvjIoI/AAAAAAAAAkw/X7rcU6bSgXg/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-2cVcy1R6OGA/UgKaZcvjIoI/AAAAAAAAAkw/X7rcU6bSgXg/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto andavam pela estrada na manhã de domingo (12 de outubro de 2014), tropas de combate da Companhia Alfa, do 66º Batalhão de Infantaria das "Forças Armadas das Filipinas", o exército reacionário filipino, mataram brutalmente o agricultor Rolando Dagansan, de 43 anos de idade, e seu filho Juda, 15, em Tubod, Manurigao, cidade de New Bataan, no Vale do Compostela. Os dois Lumads Mandaya (minoria nacional das Filipinas) estavam voltando do trabalho na colheita do milho em suas terras em Kabityan, e estavam a caminho de casa em Taytayan quando, às 3h da manhã, os soldados os atacaram. Seus corpos ficaram desfigurados com tantos disparos de bala; suas faces ficaram desfiguradas também - as balas amputaram o braço de Rolando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eles foram mortos por uma desapiedada unidade do exército que encobriu sua operação fascista usando como pretexto uma missão médica em Manurigao.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, somente as ofensivas táticas lançadas pelo Novo Exército Popular (Exército Vermelho das Filipinas) no mesmo dia puderam trazer a justiça revolucionária para os Dagansans e outras vítimas do fascismo militarista, como Gregorio Amancio, que foi morto pelo 66º Batalhão de Infantaria dentro de sua própria casa, em 19 de julho de 2014, na cidade de New Bataan.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Às 22h45min do dia 12 de outubro, o NEP detonou explosivos contra o quartel do 66º Batalhão de Infantaria do exército reacionário em New Bataan, Vale do Compostela, enquanto outra unidade do NEP emboscou soldados que pertenciam ao 67º Batalhão de Infantaria em Kasunugan, povoado de Mahan-ub, Baganga, Davao Oriental. Cinco soldados foram executados e dois rifles M16 foram confiscados pelo NEP nestas duas emboscadas. Mais cedo, no dia 11 de outubro, às 22h35min, o NEP atacou a base de patrulha do 67º Batalhão de Infantaria em Cogon, na cidade de Trento, e dois soldados foram executados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As ofensivas do NEP jogam por terra as declarações das Forças Armadas das Filipinas, segundo as quais as tropas fascistas varreram o movimento revolucionário em Davao Oriental e em algumas partes do Vale do Compostela. Os combatentes vermelhos atacaram o 67º Batalhão de Infantaria quatro vezes em Baganga; uma vez em Trento, Agusan del Sur; uma vez em Compostela; e conduziram três operações de franco atiradores que resultaram em execuções e demais baixas contra as "Forças Armadas das Filipinas" durante os últimos meses.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As ofensivas táticas do NEP realizadas no último domingo são apenas as mais recentes dentre uma série de ofensivas contra as operações militares dos 66º e 67º Batalhões de Infantaria:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>22 de setembro de 2014</b> - Combatentes vermelhos detonaram explosivos contra as patrulhas de reconhecimento do 25º Batalhão de Infantaria às 3h da manhã em Upper Ambawan, povoado Ngan, Compostela. Quatro soldados foram mortos enquanto um veículo militar KM450 foi seriamente danificado. Outro soldado pertencente à unidade de segurança rodoviária da Petroleum Mining Corporation foi executado por um franco atirador do NEP na aldeia Mambusao, povoado Ngan, Compostela;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>24 de setembro de 2014</b> - Às 22h, dois soldados pertencentes ao destacamento CAA do 72º Batalhão de Infantaria das forças armadas reacionárias foram executados por franco atiradores do NEP no povoado Tapia, Monkayo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>26 de setembro de 2014</b> - Às 9h da manhã, o NEP emboscou tropas do 67º Batalhão de Infantaria na aldeia Borboanan, povoado Kampawan, Baganga, Davao Oriental; quatro tropas fascistas foram mortas e duas feridas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>27 de setembro de 2014</b> - Às 14h, o NEP incendiou um acampamento do 67º Batalhão de Infantaria no povoado Panansalan, Compostela.</div>
<div>
<br /></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-30426681231784075472014-09-26T21:20:00.000-03:002014-09-26T21:20:14.252-03:00Manifestação na Ocupação Dom Tomás em Corumbá de Goiás<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/iNvrvQPPUKI" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">No último dia 19 de setembro, cerca de mil camponeses realizaram uma manifestação pela desapropriação do latifúndio Fazenda Santa Mônica, de mais de 20 mil hectares, pertencentes ao coronel cearense Eunício Oliveira. A fazenda, localizada entre os municípios Corumbá de Goiás, Alexânia e Abadiânia, no estado de Goiás, está ocupada por mais de 15 mil camponeses há quase um mês. </span></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-44856835710874732092014-09-19T21:22:00.002-03:002014-09-19T21:23:52.069-03:00Sexto Grande Ato da Favela do Moinho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-7mtnwILPLOQ/VBzIU-cI1qI/AAAAAAAABRQ/gnB7kI1B4QY/s1600/CAM00100%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-7mtnwILPLOQ/VBzIU-cI1qI/AAAAAAAABRQ/gnB7kI1B4QY/s1600/CAM00100%5B1%5D.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Moradores da Favela do Moinho realizaram ontem, dia 18 de setembro, o Sexto Grande Ato pela regularização da favela, onde cobraram do prefeito Fernando Haddad as promessas não cumpridas feitas durante sua campanha, de urbanizar a favela e instalar nela luz, água e esgoto. O ato se iniciou na Avenida Rio Branco, região central de São Paulo, e marchou até a prefeitura do município. Ainda que a manifestação tenha seguido pacificamente, os moradores e apoiadores que se manifestavam sofreram frequentes provocações da PM paulista que seguia a manifestação. A PM tentou furar o cordão feito pelos manifestantes sobre a Avenida Rio Branco para poder cercar a manifestação e reprimi-la mais facilmente, tal como fez com tantas outras. Graças à persistência dos manifestantes, não conseguiu fazê-lo. Caminhando pelo centro de São Paulo, a manifestação passou por diversas ocupações de prédios abandonados, principalmente do movimento Frente de Luta pela Moradia - em cada ocupação, a comunidade do Moinho enviava suas saudações combativas e chamava os moradores de cada comunidade para que se somassem ao protesto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao chegarem à prefeitura, líderes comunitários atacaram contundentemente o prefeito reacionário Fernando Haddad, denunciando a maneira como foram enganados pela gerência atual. "Seu prefeito vagabundo! Pilantra!", gritavam os líderes comunitários e demais moradores. Os manifestantes, moradores e apoiadores reivindicavam que o prefeito descesse ao andar térreo da prefeitura para que ele pudesse ser ouvido publicamente e falasse, na frente de todos os moradores, que cumpriria as promessas feitas em campanha. Apesar de haverem persistido por cerca de trinta minutos pela resposta pessoal do prefeito, os moradores foram sistematicamente ignorados. Como resposta, desceram e fecharam por cerca de quinze minutos a Avenida de 23 Maio, uma das mais movimentadas da Grande São Paulo, como maneira de cercar o carro do prefeito Haddad que, segundo boatos, estava fugindo da prefeitura, e como forma de pressionar os órgãos do Estado reacionário para que suas reivindicações fossem atendidas. Passados os quinze minutos, o prefeito Fernando Haddad ligou para o governador Geraldo Alckmin cobrando a ação da PM para "desafogar o trânsito", e os policiais militares intervieram na manifestação com a tropa de choque, ameaçando reprimir quem quer que estivesse lá caso não liberassem a passagem da Avenida 23 de Maio. Dada a desigual correlação de forças e a grande presença de moradores idosos, crianças e mulheres, o movimento foi obrigado a recuar e liberar a Avenida, retornando para a prefeitura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Após um tempo, o prefeito Haddad aceitou receber uma equipe de cinco representantes da Favela do Moinho para subirem em seu gabinete e negociar as demandas. Os moradores se recusaram prontamente a enviarem representantes e persistiram em falar com o prefeito somente em público, com todos presentes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Favela do Moinho é hoje uma das mais carentes comunidades entre as várias existentes na Grande São Paulo. Seus moradores vivem sob a mais desumana miséria: Não possuem energia elétrica, esgoto tratado ou água encanada, fazem suas necessidades em esgoto a céu aberto, bebem a água e tomam banho em córregos a céu aberto. Nesta situação de calamidade social, são endêmicas todo tipo de doenças advindas do contato direto com o esgoto, ratos e insetos transmissores de doenças, que atingem principalmente as crianças e os idosos. Ainda que com grandes doenças, os moradores da favela não possuem também quaisquer hospitais ou postos médicos para se tratarem, permanecendo sob o maior abandono por parte das instituições do Estado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Localizada numa região tomada pela especulação imobiliária, os moradores já enfrentaram quatro incêndios, o último em 2012, do qual até hoje muito pouco conseguiram se recuperar. Logo após o incêndio que tomou a favela em 2012, Fernando Haddad, que estava em período de campanha eleitoral, chegou aos moradores da comunidade do Moinho fazendo todo tipo de promessas, se aproveitando cinicamente da fragilidade destes, que tudo perderam no incêndio para engordar suas ambições eleitoreiras. Para ganhar votos, até chorar Haddad chorou. Os moradores, que estiveram entre os que elegeram Haddad, são agora recebidos com toda truculência quando vão reivindicar o que já havia sido prometido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A posição correta de boicotar o farsante sistema eleitoral reacionário pela abstenção ou pelo voto nulo se populariza cada vez mais entre os moradores da comunidade do Moinho. Longe de se confirmar a lorota reacionária acerca de uma suposta "acomodação" do povo, o povo segue despertando cada vez mais para a luta revolucionária, lutando de forma cada vez mais organizada. Conquistas efetivas como fruto da luta popular e revolucionária estarão certamente por vir.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<b>MOVIMENTO BANDEIRA VERMELHA</b></div>
<div style="text-align: right;">
<i>São Paulo, 19 de setembro de 2014</i></div>
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-87224601477087037992014-09-13T20:47:00.000-03:002014-09-13T20:48:31.210-03:00(NOTAS DA GUERRA POPULAR) ANG BAYAN: Estala o fogo da luta armada em Visayas e pelo arquipélago inteiro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-k8DPBss7rSc/VBTVZnrP7ZI/AAAAAAAABQ4/x1io83jtXm8/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-k8DPBss7rSc/VBTVZnrP7ZI/AAAAAAAABQ4/x1io83jtXm8/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i>Por ocasião do avanço da Guerra Popular na região de Visayas, nas Filipinas, o Movimento Bandeira Vermelha divulga este documento publicado no jornal <b>Ang Bayan</b>, órgão central do Partido Comunista das Filipinas, publicado no último 9 de setembro.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A luta armada revolucionária está avançando perfeitamente a nível nacional. Por conta disto, o Ang Bayan mostra aqui os relatórios sobre as vitórias do Novo Exército Popular (NEP) no avanço da revolução armada nas regiões de Visayas, particularmente em Visayas Oriental, Panay e nas ilhas Negros. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estas regiões estão entre os alvos prioritários da massiva campanha de repressão contrarrevolucionária Oplan Bayanihan das Forças Armadas das Filipinas (AFP) sob o regime USA-Aquino. Mas, após quatro anos, os oficiais militares nada tem a mostrar por seus esforços a não ser declarações vazias de que "o inimigo foi derrotado" ou que "a paz foi conquistada."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estas regiões são, da mesma forma, as mais pobres do país por conta do generalizado monopólio da terra e das mais brutais formas de exploração feudal. Elas são governadas pelos grandes latifundiários, incluindo aqueles que controlam vastos campos de arroz em Samar, terras de côco em Leyte, e milhares de hectares de plantações de cana de açúcar em Panay e Negros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Projetos de impacto como a Barragem Jalaur em Iloilo, estradas em Samar, e entre outras, servem apenas de vacas leiteiras para funcionais corruptos do regime de Aquino e de seus compadres locais.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-A4MDAVl-W0A/VBTV2umxS9I/AAAAAAAABRA/NiJukEOdRH8/s1600/tumblr_mismhhe58H1rujg44o1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-A4MDAVl-W0A/VBTV2umxS9I/AAAAAAAABRA/NiJukEOdRH8/s1600/tumblr_mismhhe58H1rujg44o1_500.jpg" height="258" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como o restante do povo filipino, o povo de Visayas possui um desejo tão ardente quanto pela mudança revolucionária. A maior parte de Visayas é um estrondoso vulcão ameaçando entrar em erupção frente à intensificação da luta de classes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Negros, há um movimento generalizado dos assalariados agrícolas para tomarem terras improdutivas para a produção de alimentos, desafiando abertamente as leis dos latifundiários despóticos. Em leite, lavradores das fazendas de côco estão se levantando para conquistarem seu direito à terra. Em Panay, a nação Tumanduk está lutando por dezenas de milhares de hectares de suas terras ancestrais sendo griladas pelas Forças Armadas das Filipinas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A luta armada revolucionária em Visayas está avançando em conjunto com o movimento camponês antifeudal cada vez mais forte e generalizado. São nas regiões onde a luta de classes é mais intensa que o maior número de pessoas optam por se tornarem combatentes vermelhos, o Novo Exército Popular desfruta do mais profundo apoio e o fogo da luta armada brilha da forma mais brilhante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As regiões em Visayas foram as mais devastadas pelo furacão Yolanda no último ano. O Yolanda puxou o povo para a miséria e opressão ainda maiores. O resposta excessivamente lenta e completamente inadequada ao desastre por parte do regime USA-Aquino causou dificuldades ainda maiores para o povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao contrário das deturpações de Aquino, as forças revolucionárias entraram em ação junto ao povo de Visayas para organizar um amplo movimento de camponeses, pescadores e minorias nacionais para abordar coletivamente a devastação trazida pelo furacão Yolanda. Eles fizeram imediatamente esforços conjuntos para reconstruir casas danificadas e equipamentos de produção, para facilitar a circulação de ajuda humanitária de outras regiões, assim commo de agências nacionais e internacionais, e iniciar a agricultura coletiva para revitalizar a produção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, enquanto as forças revolucionárias focavam na reabilitação, as Forças Armadas das Filipinas, sob as Oitava e Terceira Divisões de Infantaria, conduziam implacavelmente sua guerra contrarrevolucionária. Mesmo com a devastação generalizada e a despeito do cesar fogo declarado pelo Partido Comunista das Filipinas nas regiões afetadas pelo tufão, soldados fascistas continuaram seu massacre e sua campanha de repressão sem cessar. O inimigo utilizou o terrorismo fascista contra o povo, que tomou a iniciativa de se levantar do desastre e protestar fortemente contra a negligência criminosa do governo presente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O avanço sem cessar da revolução armada em Visayas desmascara a desonestidade da Oplan Bayanihan e resiste à sua brutalidade fascista. O Novo Exército Popular utiliza as táticas de guerra de guerrilhas para intensificar continuamente a guerra popular.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o fim de elevar a guerra popular para um nível maior e superior, a luta armada deve avançar ainda mais em Visayas e no resto do país. Os comandos do NEP devem ser fortalecidos e os planos de batalha devem ser elaborados aos níveis regional e subregional. Os comandos do NEP devem, por completo, manter a iniciativa de batalha e aproveitar todas as oportunidades para causar golpes de morte contra o inimigo. Mais e maiores ofensivas táticas devem ser realizadas nos locais onde a vitória é certa. As milícias populares devem ser expandidas e fortalecidas, e sua capacidade para lançar ações coordenadas e independentes deve ser elevada. As lutas de massas antifeudais de centenas, para milhares e para milhões de camponeses devem ser expandidas, fortalecidas e intensificadas.</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-40262078858696748472014-09-11T21:59:00.002-03:002014-09-11T22:06:50.300-03:00Incêndio no Morro do Piolho torna a vida dos pobres impossível <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-YjiKV3gCvxc/VBH410ZoE7I/AAAAAAAABQk/UQ0uM92c9g8/s1600/faveladopiolho.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-YjiKV3gCvxc/VBH410ZoE7I/AAAAAAAABQk/UQ0uM92c9g8/s1600/faveladopiolho.png" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;">No último dia 07 de setembro, por volta das 21h, se iniciou mais um incêndio de enormes proporções na favela Morro do Piolho, zona sul de São Paulo. O incêndio, que deixou 600 famílias desabrigadas (que perderam quase tudo o que tinham, com apenas poucos objetos resgatados pelas famílias), é o terceiro incêndio que atinge a favela. A relação entre a alta incidência de incêndios (que atingiram a favela também em 2004 e 2012) deixa de ser mera coincidência quando se leva em conta que esta se situa numa das regiões que mais se valorizou nos últimos anos (senão a que mais se valorizou) em São Paulo por conta da especulação imobiliária. De fato, informações dadas pelo corpo de bombeiros confirmam que o incêndio foi criminoso, e que os criminosos servem aos grandes especuladores de terrenos urbanos, que querem ver as famílias jogadas como lixo nas ruas para que possam enriquecer seus bolsos com o terreno em questão. Nos dias 10 e 11, membros de vários partidos políticos e movimentos de massa, incluindo os militantes do Movimento Bandeira Vermelha, visitaram a favela para estarem a par da situação dos moradores.</span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;">Quatro dias após o incêndio, o morro mais parecia uma zona de guerra. Bebês recém-nascidos cobertos por lona preta improvisada, sob sol de 35°C, em precária situação decorrente da inalação da fumaça do incêndio, grávidas de oito meses expostas ao sereno, crianças em meio aos escombros de suas casas, moradores impossibilitados de irem trabalhar por conta das perdas de suas casas e seus pertences. Vários tiveram de ser hospitalizados por conta da intoxicação da fumaça do incêndio, conta-se ainda que um morador teve parte de seu corpo queimado pelo fogo. Um vendedor ambulante, também morador do Morro do Piolho, que se encontra agora desabrigado, junto com seus filhos, por conta do incêndio, nos contou que um de seus filhos teve 70% de seu corpo queimado no primeiro incêndio que tomou a favela, em 2004. Vários são também os moradores que manifestavam sua revolta e indignação diante da situação de pauperismo agravado ao qual foram submetidos, dizendo em alto "<i>Fomos abandonados!</i>", "<i>A prefeitura quer que a gente se foda!</i>". Moradores relataram também que políticos corruptos e ávidos por dinheiro e poder, nem mais para fazer campanha, com suas demagogias apareciam. </span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;">Num momento como este, mais do que nunca, os moradores seguem sendo constantemente enganados e enrolados por toda classe de pilantras, corruptos, salafrários, eleitoreiros e lacaios de empreiteiros. Contam os moradores que o suposto "dono" do terreno já havia aparecido tempos antes, oferecendo 80 mil reais (!!!) por família para que estas o deixassem. A prefeitura de São Paulo também se aproveita de um momento tão triste e animalesco (diante da selvageria de um crime como este cometido) para ludibriar os moradores com todo tipo de falsas promessas. A prefeitura prometeu bolsa-auxílio completamente insuficientes para sustentar uma família. Esta fazia demagogia também incitando os moradores a deixarem o terreno para que fossem para albergues ou abrigos cedidos pela prefeitura, dizendo que receberiam casas "em tempo indeterminado" (leia-se: nunca). O prefeito Haddad agora mente, para dizer que moradias populares serão construídas no terreno. Porém, os moradores se recusaram devidamente a sair, não caindo na ladainha dos politiqueiros, e permaneceram no terreno para reconstruir suas casas tomadas pelo incêndio, com materiais de construção cedidos por moradores vizinhos solidários e apoiadores da causa do povo ou obtidos em lixões próximos, moradores estes que também agradeciam pelas comidas e roupas doadas. </span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;">Os monopólios da imprensa reacionária, vende-pátria, terrorista e fascista foram também devidamente rechaçados pelos líderes e demais moradores da comunidade. Colocados em seu devido lugar como mentirosos, com efeito, a imprensa noticiou a situação da maneira mais mentirosa, falsificadora e cínica possível, se esforçando para mobilizar a opinião pública paulista contra as famílias agredidas, retratando pais de família e trabalhadores como "traficantes" e "criminosos", quando na verdade a maior quadrilha deste país, cúmplices dos massacres e torturas contra o povo brasileiro são exatamente Globo, Folha de São Paulo e toda sorte de sua turma de lacaios e pau-mandados. Líderes da comunidade nos relataram a maneira completamente deturpada como a imprensa reacionária retratou a situação, dizendo que "traficantes" causaram o incêndio - ao contrário das lorotas espalhadas nos grandes meios de comunicação, todos falavam e denunciavam que a Polícia Militar, uma hora antes do incêndio, "estranhamente" já estava patrulhando a região. Após o início do incêndio, policiais militares impediram os moradores e até mesmo os próprios bombeiros de apagar o fogo. Existem sérios sinais, portanto, de que a Polícia Militar esteja envolvida com o incêndio do Morro do Piolho.</span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;">A calamidade social que se escancara diante de nossos olhos nada mais é do que a ponta do iceberg da guerra fascista levada a cabo pelo governo e a prefeitura paulistas, onde o povo trabalhador e explorado é o inimigo - guerra esta cinicamente batizada de "Operação Urbana Água Espraiada", que pretende levar para a Avenida Roberto Marinho e região todo tipo de obras superfaturadas, financiadas de preferência com dinheiro público, para valorizarem artificialmente os preços das terras e enfurnar de vez os trabalhadores e pobres urbanos em verdadeiros guetos cada vez mais longes do centro. Expressão mais escancarada dessa enorme farra com o dinheiro público são as pedras gigantes que cobrem a av. Roberto Marinho, carinhosamente apelidadas de "Monotrilho Linha 17-Ouro": Monotrilho superfaturado, construído com trilhos, vagões e materiais quase todo importados, cujas promessas datavam para a Copa do Mundo de 2014 sua finalização, não foi concluído nem pela metade. Os monotrilhos, cujos vagões carregam o mesmo número de passageiros que os metrôs, custam ainda quatro vezes mais que os metrôs comuns.</span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;">Mais do que nunca, estas famílias necessitam de nossa concreta solidariedade. É necessário que todos os democratas e demais progressistas denunciem a situação deplorável que se apresenta.</span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
<span style="color: #141823; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div>
<div style="orphans: 2; text-align: justify; widows: 2;">
</div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #141823; font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><b>MOVIMENTO BANDEIRA VERMELHA</b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: inherit; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><i>São Paulo, 11 de setembro de 2014.</i></span></span></div>
<span style="color: #141823; font-size: x-small;"><span style="background-color: white; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;">
</span></span></span></div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/72a6b421/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-87137163167060595512014-09-07T15:29:00.000-03:002014-09-07T15:29:25.677-03:00Pedro Pomar: O povo conquistará a verdadeira independência (1972)<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Cfuq4Vc-wXo/VAyiViEt5RI/AAAAAAAABQU/HNjmY5ycbwo/s1600/290913_pedropomar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Cfuq4Vc-wXo/VAyiViEt5RI/AAAAAAAABQU/HNjmY5ycbwo/s1600/290913_pedropomar.jpg" height="320" width="245" /></a>A NAÇÃO BRASILEIRA CELEBRA O SESQUICENTENÁRIO de sua Independência política num dos momentos mais difíceis de sua história. Submetido a uma ditadura militar fascista, o Brasil torna-se dia a dia mais dependente, vê seu futuro ameaçado pelo imperialismo norte-americano e seus males sociais agravados pelo reacionarismo e a traição das classes dominantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O povo brasileiro, em face do crescente empobrecimento e da falta de direitos, acha-se numa situação penosa. Em seu coração, porém, arde mais forte do que nunca a chama da liberdade. Sua consciência nacional elevou-se. Não suportará, pois, indefinidamente, a tutela estrangeira nem aceitará que permaneçam intocados os privilégios da minoria exploradora e opressora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Os generais fascistas promovem custosa campanha de mentiras para ludibriar o povo. Procuram apresentar-se como patriotas e autênticos fautores do progresso nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Propalam aos quatro cantos que o feito da Independência foi obra da elite dirigente da época. Impingem Pedro I como o fundador do Estado nacional. Trazem de Portugal para serem reverenciados os ossos do Imperador, carrasco de muitos patriotas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tentam incutir a idéia de que os militares estão contribuindo para consolidar a independência quando, na realidade, são uns farsantes, serviçais dos piores inimigos da pátria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao comemorar o evento, as forças populares e patrióticas, especialmente os comunistas, compreendem que sua missão principal consiste em desmascarar o pseudopatriotismo das classes dominantes; em salientar as lutas do povo, estudar suas experiências e honrar a memória dos que se sacrificaram pela pátria; em prosseguir no combate pela conquista da verdadeira independência como a mais nobre, urgente e revolucionária tarefa de nossos dias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A proclamação da Independência e a fundação do Estado nacional brasileiro, em 1822, resultaram de um cruento e doloroso processo de lutas e vicissitudes. Seu maior artífice foi o povo. Cabe-lhe o principal mérito pela vitória da causa autonomista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvida, os senhores rurais escravistas, assim como os grandes negociantes, jogaram determinado papel no movimento de emancipação política. Eram partes integrantes da nação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Suas forças políticas concertaram as medidas e entabularam os acordos para a proclamação da Independência, imprimindo-lhe algumas de suas singularidades. Esse papel teve sua lógica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Embora as nações sejam uma categoria histórica da época do capitalismo, disto não se deve concluir que todas, obrigatoriamente, tenham de surgir sob a égide ou a direção da burguesia. O exemplo do Brasil é ilustrativo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A nação brasileira não podia despontar desde logo como nação tipicamente burguesa. Nascida sob o signo do capitalismo mercantil ascendente, este transmitiu-lhe, desde os albores da colonização, certas particularidades que foram salientadas pelas revoluções burguesas dos fins do século XVIII.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os traços do Brasil como nação se desenvolveram progressivamente, foram criação das massas, fruto de seu trabalho, de sua inteligência, de suas lutas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sentimento nativista brasileiro já aflorara na guerra contra os holandeses, quando se aliaram os interesses de várias classes em defesa do território, do que nele havia sido construído.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No período da mineração do ouro, as manifestações daquele sentimento se tornaram mais ressonantes. Em 1720, Felipe dos Santos, ao morrer esquartejado por insurgir-se contra a prepotência do jogo colonial, concitava o "patriotismo dos brasileiros" a esmagar o "domínio da canalha do rei". A decadente metrópole portuguesa empenhou-se desesperadamente em abafar quaisquer germes ou sonhos de emancipação dos brasileiros. Providenciou a ampliação de suas forças armadas e o reforçamento do poder público na colônia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Proibiu as atividades manufatureiras que tomavam impulso e ordenou a destruição da incipiente indústria. Estabeleceu rigorosos limites e controles para o Distrito Diamantino. Cominou penas severíssimas aos que formassem associações secretas ou ilegais e aos que se dedicassem à impressão e divulgação escrita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Manteve o povo em completo obscurantismo. Os raros letrados ou eram portugueses de origem ou filhos da Colônia que iam estudar em Portugal. E para não deixar dúvidas sobre os seus propósitos, a Coroa reprimiu selvagemente as menores demonstrações em favor da autonomia, a fim de escarmentar e aterrorizar todos os que quisessem libertar o Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não obstante, quanto mais a metrópole tentava impor seu jugo, tanto mais este se tornava intolerável. A dominação colonial aparecia como o maior obstáculo ao avanço da economia brasileira, às aspirações da gente da terra à liberdade e à cultura. Nos fins do século XVIII e no início do século XIX, os aspectos essenciais da nação já haviam adquirido nítida configuração. O território se expandira (fora quase todo demarcado).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A língua portuguesa se transformara no idioma predominante, num fator aglutinativo de primeira ordem. Tanto a economia quanto as comunicações haviam atingido certo grau de desenvolvimento. As primeiras criações culturais revelaram uma psicologia comum. Afora as tribos indígenas, a população chegara à casa dos quatro milhões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Destes, mais de um terço eram escravos negros. A parte restante constituía-se de trabalhadores semiescravos das fazendas de gado, de reduzido número de trabalhadores livres e de artesãos, de pequenos proprietários rurais e comerciantes, de funcionários públicos, soldados e intelectuais. As classes dominantes formavam uma fração diminuta de senhores rurais escravistas e de grandes negociantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada vez mais convencido da necessidade de romper o monopólio comercial e sacudir o sanguinário domínio colonial português, e influenciado pelas idéias triunfantes do movimento de independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa de 1789, o povo brasileiro inicia a luta pela emancipação nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse mesmo ano de 1789 os patriotas de Vila Rica foram presos porque procuravam organizar um movimento em prol da autodeterminação. Tiradentes e seus companheiros adotam o lema de "Liberdade ainda que tardia", sonhando separar o Brasil de Portugal e instaurar a República no país. Mas a metrópole debelou cruelmente a Conjuração Mineira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Condenou à forca Tiradentes. A cabeça e partes do corpo do corajoso mártir foram expostas nos lugares em que propagara a idéia autonomista. Sua família foi julgada infame até a terceira geração.</div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, as idéias patrióticas ressurgiram mais fortes na Revolução dos Alfaiates, da Bahia, em 1798. Empolgados pelo sentimento de emancipação nacional, Lucas Dantas, Manoel Faustino dos Santos e seus companheiros, quase todos jovens e pobres, alguns deles escravos, esposaram a causa da liberdade, considerando-a como o bem supremo da vida, e desejaram a igualdade de seus irmãos brasileiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Proclamaram a necessidade de independência, república, emancipação dos escravos, liberdade de comércio, abertura dos portos e amplos direitos para o povo. Foram, por isso, brutalmente massacrados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns anos depois, em 1817, em Pernambuco, voltaram a levantar-se os patriotas contra a tirania estrangeira. A revolução, dirigida por Domingos José Martins, pelos padres Roma e Miguelinho e outros destacados lutadores, assenhoreou-se do poder na província durante três meses.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Novamente se proclamou a necessidade da república, das liberdades democráticas e se condenou a escravidão, se bem que prometessem extingui-la posteriormente, de modo gradual. A Coroa portuguesa mandou enforcar ou arcabuzar os principais dirigentes da insurreição pernambucana. Entretanto, o ânimo dos patriotas não se abatia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao contrário, seus esforços se multiplicavam e se alargavam. Após a Revolução Constitucionalista do Porto (Portugal), em 1820, houve importantes manifestações de rebeldia, sobretudo em Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta província, as forças populares, sob a direção do capitão Pedro da Silva Pedroso, um dos sobreviventes da sublevação de 1817, depôs a Junta Provisória que se opunha à independência e elegeu outra, para garantir a causa da emancipação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A fúria repressiva da reação portuguesa, porém, não arrefecia ante o crescente anseio de liberdade e de direitos dos brasileiros. Poucos meses antes de setembro de 1822, foram enforcados em Santos 12 soldados que se haviam colocado à frente de seu batalhão para pleitear equiparação de soldos com os praças portugueses, episódio que foi parte da denominada bernarda de Francisco Inácio, em São Paulo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora a reivindicação básica e imediata da jovem nação fosse a da autodeterminação, nela existiam contradições, classes e conflitos de classes. Algumas dessas contradições eram profundas, antagônicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O progresso do Brasil e a felicidade de seu povo dependiam, fundamentalmente, da solução dessas contradições internas. No curso da formação histórica brasileira sabe-se que tanto os índios quanto os negros resistiram incessantemente à escravidão. Os primeiros constituíram união de tribos para opor-se aos colonizadores que se apossavam das terras em que viviam e os queriam escravizar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os índios que não foram exterminados nem se submeteram refugiaram-se nas orlas das selvas ou bem para o seu interior. Os demais e seus descendentes foram convertidos em escravos ou semiescravos. Igualmente, os negros travaram pertinaz e prolongada luta contra os escravistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trazidos à força do Continente africano, oriundos de diversas tribos e falando línguas diferentes, mal chegados à terra brasileira procuravam entender-se para encontrar meios e formas de fugir ao cativeiro dos senhores brancos. Formaram quilombos célebres como o de Palmares, ainda no século XVII, defendendo-os por dezenas de anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, o contingente de escravos crescia a cada ano. À medida que se fortalecia o sistema de plantação de produtos de exportação, os senhores rurais intensificaram a importação de mão-de-obra escrava, convertendo-a no elemento principal da economia e na maior força social da Colônia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa força, porém, não podia deixar de ser hostil ao regime escravocrata. Como classe oprimida, os escravos alimentaram o ardente desejo de regressar às tribos de origem ou formar quilombos onde pudessem reger-se de acordo com os padrões de cultura ao nível de sua compreensão. Destarte, a grande massa de escravos foi alheia à aspiração nacional brasileira, não se interessando diretamente pela causa emancipadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apenas uma pequena parte dela, a que já se considerava brasileira ou acreditava que com a independência poderia mudar de sorte, associou-se à luta autonomista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tais contradições explicam as principais características e as debilidades do movimento de emancipação. Seus dirigentes de maior influência, longe de pretender apoiar-se nos escravos, propugnando a sua libertação, antes os temiam, desejando conservar o regime escravista pelo tempo mais longo possível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo alguns desses dirigentes mais radicais não compreenderam a importância da participação do escravo na luta pela independência. Esse aspecto débil do movimento afetou seriamente a ulterior evolução do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos primeiros lustros do século XIX, evidenciava-se que Portugal não poderia sustentar o estatuto colonial. O sentimento nativista e a luta para sacudir o domínio estrangeiro haviam assumido grandes proporções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fortalecera-se a corrente autonomista sob a influência das revoluções, nacionais pela independência que se sucediam no Continente americano e também pela crise da monarquia portuguesa, revelada em especial na Revolução Constitucionalista do Porto. Amadurecia o movimento da separação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Coroa portuguesa procurou manter a todo custo seu domínio. Ao mesmo tempo que usou a violência desenfreada fez algumas concessões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1808, com a vinda da Corte para o Brasil, fugindo da invasão napoleônica e sob a proteção inglesa, o regente real determinou a abertura dos portos da Colônia às "nações amigas".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com este ato, tentava amainar o descontentamento dos brasileiros contra o monopólio comercial da metrópole e atender aos interesses da Inglaterra, à qual fez ainda maiores concessões pelo Tratado de 1810.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Visava a ganhar tempo para reforçar suas posições. Mas a "abertura dos portos", como a vida demonstrou, minava em seus fundamentos a dominação colonial. A Inglaterra daí em diante passou a ser a nação favorecida no comércio com o Brasil e a exercer a cada dia maior influência no país. Em 1821, sentindo a inevitabilidade da libertação, João VI ainda tentou manobrar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Explorou a possibilidade da Independência sob a égide da corrompida dinastia dos Bragança, tendo em conta a existência de uma ala conciliadora no movimento autonomista. Ao partir para Portugal, aconselhou seu filho Pedro, que ficava como regente, a se apoderar do Brasil antes que "algum desses aventureiros" o fizesse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No "Partido Brasileiro" - união das forças que defendiam a causa da emancipação - existiam duas tendências principais: a dos que desejavam a independência sem regateios com os colonizadores e a dos que queriam consegui-la através da conciliação com os Bragança. Essa corrente prevaleceu nos atos que conduziram à separação de Portugal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A declaração da Independência não se resumiu em um ato único. Atuando de comum acordo, as forças nacionais conservadoras e o regente D. Pedro adotaram uma série de medidas preliminares com vista à autonomia e à formação do Estado nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em janeiro de 1822, essas forças mobilizaram setores do povo para pedir ao regente português que não atendesse ao chamado das Cortes de Lisboa. A decisão do príncipe é conhecida como o "Dia do Fico". Em junho, avançando no sentido da instauração do novo poder brasileiro, foi convocada a Assembléia Constituinte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A 1º e 6 de agosto eram lançados, com a assinatura de D. Pedro, dois manifestos de caráter emancipacionista, dirigidos "aos povos do Brasil" e "aos povos do mundo".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A 7 de setembro, afinal, D. Pedro deu o famoso grito de "Independência ou Morte", após o qual se considerou formalmente proclamada a ruptura com Portugal. Todos esses atos objetivavam efetivar o processo da proclamação de modo pacífico, neutralizando a corrente mais radical.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Estado brasileiro, surgido do 7 de setembro, trouxe as profundas marcas da conciliação. Era uma monarquia conservadora, dirigida por um príncipe português e baseada num regime latifundiário-escravista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No aparelho estatal permaneceram os mesmos funcionários da velha Corte portuguesa. A força armada própria, em substituição às tropas da metrópole, estava sendo organizada desde o princípio de 1822.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O sistema político foi estabelecido na Constituição de 1824, outorgada por Pedro I, que dissolvera arbitrariamente a Constituinte, em 1823.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Lei Magna mantinha a estrutura econômico-social vigente e negava direito de voto, vale dizer, de cidadania, à imensa maioria do povo, embora inscrevesse pró-forma certos direitos democráticos. Incluía um capítulo sobre o famigerado "Poder Moderador", atribuindo poderes quase absolutos ao Imperador, já que os demais poderes ficavam submetidos à vontade do monarca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nas relações internacionais, o Estado brasileiro orientou-se igualmente no sentido da conciliação com a monarquia portuguesa. O reconhecimento da Independência do país por Portugal e pela Inglaterra, em 1825, foi condicionado ao pagamento pelo governo do Brasil de boa parte das dívidas da Coroa portuguesa para com a nação inglesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o regime instituído e a política conciliadora e reacionária que vinha sendo posta em prática encontraram imediatamente forte oposição. Vastas camadas sociais e forças progressistas não ficaram satisfeitas com o "arranjo" nem com as medidas arbitrárias do Imperador. Imbuídas de ardor patriótico e de sentimentos democráticos, levantaram-se em luta para concretizar seus anseios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Bahia, recorreram às armas e expulsaram as tropas portuguesas que, sob o comando do Gen. Madeira, ainda em 1823, resistiam na província.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Pernambuco, em 1824, foi proclamada a Confederação do Equador, com apoio e ramificações em outras províncias do Nordeste e do Norte. Nela reapareceram mais abertamente os ideais republicanos e democráticos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, a revolução não se sustentou por muito tempo, sendo sufocada pela monarquia. Seus principais dirigentes, entre os quais avulta Frei Caneca, foram fuzilados por ordem de Pedro I. Apesar disso, não deixaram de avolumar-se os protestos contra as regalias de que gozavam os portugueses, em detrimento dos filhos da terra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ódio do povo se concentrava contra o Imperador, que simbolizava os restos ainda ameaçadores do colonialismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A 7 de abril de 1831, refletindo o imenso descontentamento existente no país, explodiu no Rio de Janeiro uma verdadeira insurreição popular que exigia a expulsão do monarca. Repudiado pelos brasileiros, Pedro I teve de abdicar e abandonar o Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa forma culminava realmente o processo da obtenção da Independência. Com o 7 de abril, as forças de conciliação sofreram um duro golpe, ainda que houvessem conseguido suster-se no poder. Pedro I não representava os sentimentos nacionais nem as justas aspirações dos brasileiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nunca foi o liberal que os escribas oficiais procuram apresentar, mas um reacionário absolutista. Tampouco foi o herói da autonomia política. Se bem que a tivesse anunciado e dirigido o Estado brasileiro, o fez com objetivos conciliadores e oportunistas, para impedir a emancipação radical do país. A Independência foi conquista do povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A separação de Portugal e a criação de um Estado independente significaram um avanço na evolução nacional. Descortinaram novos horizontes para o país. O destino da nação passara às mãos de brasileiros. Mas a autonomia alcançada fora apenas um passo adiante. A fim de consolidá-la impunham-se transformações econômicas e sociais de profundidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O caminho da afirmação da Independência seria o da adoção de medidas de caráter democrático-burguês, ou seja, a superação dos obstáculos ao desenvolvimento do capitalismo. A experiência indicava que, ao enveredar por esse caminho, o país teria de avançar conseqüentemente. Do contrário, estagnaria e regrediria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Era preciso, antes e acima de tudo, liquidar a escravidão e facilitar o acesso das massas trabalhadoras à terra. Simultaneamente, fazia-se mister desenvolver a indústria e os meios de comunicação. E também instituir um regime de amplas liberdades para o povo, a fim de multiplicar suas iniciativas e possibilitar a união das forças interessadas no progresso nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, as classes dominantes brasileiras (os senhores rurais escravistas, que eram também os maiores exportadores, e os grandes negociantes, em geral importadores) tomaram outro rumo. Conservaram e reforçaram o sistema escravocrata.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre os anos de 1822 e 1859, quando foi extinto o tráfico negreiro, entraram no Brasil cerca de 1 milhão de escravos. A escravatura perdurou até 1888. A economia, essencialmente agrícola, continuou voltada para a exportação. O café se constituiu em seu produto predominante, enriquecendo os grandes fazendeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para suprir as crescentes necessidades do Estado e cobrir os déficits orçamentários, os governantes recorreram a empréstimos externos, que sempre acarretaram pesados ônus aos interesses do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1889, a soma dos empréstimos tomados à Inglaterra elevava-se a 70 milhões de libras esterlinas. No plano político, aquelas classes sustentaram a monarquia reacionária, que era uma forma retrógrada de governo. Para a imensa maioria do povo foram negadas quaisquer liberdades. Em 1835, a pena de morte voltou a ser estabelecida para os escravos que se insurgissem ou cometessem ofensas físicas contra os senhores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao orientar-se por tal linha de conduta, as classes dominantes não tinham em conta os interesses gerais da nação, mas os seus próprios interesses egoístas. Obcecadas por essa preocupação, não podiam acelerar o progresso econômico nem salvaguardar a independência nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo quando, mais tarde, surgiram portos, ferrovias, estaleiros, as primeiras indústrias e outras iniciativas, isso ficou em boa parte subordinado às conveniências do regime, da estrutura latifundiário-escravista, da monocultura exportadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Persistindo nessa orientação, o país não podia desenvolver-se plenamente nem assegurar sua soberania. Homens de certa visão das classes dirigentes, como os Andrada, desde os primeiros momentos da Independência, haviam percebido o erro de tal caminho e sentido a necessidade de o Brasil enveredar pela senda progressista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, José Bonifácio declarava: "Sem a abolição do tráfico e a emancipação sucessiva dos escravos, nunca o Brasil firmará sua independência nacional". E o propósito dos empréstimos externos, defendia as idéias de seu irmão Martim Francisco, ministro da Fazenda em 1824, que assim se expressava: "Os povos, quando querem ser livres, têm muitos recursos em si próprios; o Brasil resistiu a Portugal e prosperou sem empréstimos e jaz hoje no estado o mais calamitoso com eles". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre essas e outras questões essenciais, José Bonifácio preconizou medidas progressistas para a época que, infelizmente, ficaram no papel. Ele mesmo, um dos principais ou o principal articulador das forças conservadoras para a proclamação da Independência e a organização do Estado brasileiro, foi alijado do poder em 1823 pelas correntes mais reacionárias, lideradas pelo "Partido Português", e exilado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Grandes forças sociais, em especial os elementos mais avançados da nação, opuseram-se à política reacionária. Defenderam os ideais republicanos e democráticos, insistiram sobre a necessidade de serem feitas modificações na estrutura econômica atrasada do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Províncias inteiras foram abaladas por comoções revolucionárias. Embora revestissem características regionais e formulassem algumas reivindicações incongruentes para o país como um todo, as ações populares eram dirigidas fundamentalmente contra a centralização excessiva do poder monárquico, a favor da autonomia regional, do progresso econômico e social, de liberdades para o povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Cabanagem, no Pará; a Farroupilha, no Rio Grande do Sul; a Balaiada, no Maranhão; a Sabinada, na Bahia; a Praieira, em Pernambuco, assim como outros movimentos, tiveram enorme significação na resistência ao poder centralista e retrógrado do Império. Prolongaram-se por mais de 15 anos - de 1883 a 1849. A revolução Farroupilha durou 10 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Concomitantemente tomaram impulso e adquiriram envergadura as lutas dos negros contra a escravidão. Em várias províncias, sobretudo nas do Maranhão, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ocorreram importantes insurreições de escravos, os quais participaram em maior número e mais ativamente no processo revolucionário e democrático.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tal fato denota a ampliação da base social e política da luta por transformações progressistas na sociedade brasileira. As forças monarquistas e conservadoras sufocaram essas revoluções populares, acusando-as de separatistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caxias tornou-se o carrasco-mor da repressão imperial. "Prefiro cometer uma injustiça a permitir uma desordem" - costumava dizer esse verdugo de patriotas e de escravos, considerando "desordem" toda luta do povo por seus direitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A derrota dos referidos movimentos teve diversas causas. Foram dispersos, não puderam unir-se nacionalmente através de uma ação coordenada, de uma plataforma comum e de uma liderança clara e firme, em virtude da situação do próprio país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Extraordinária importância na luta contra o escravismo e pela liberdade teve a Campanha Abolucionista que, além dos escravos mobilizou intelectuais, estudantes, líderes políticos e considerável massa popular. Figuras como as de Castro Alves, André Rebouças, Tavares Bastos, Luís Gama, Joaquim Nabuco e outras destacaram-se nessa Campanha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A abolição era reclamada como solução premente para impulsionar o progresso econômico e alcançar a democracia. Simultaneamente estendeu-se a luta pela República, na qual se salientaram as personalidades de Silva Jardim e Lopes Trovão, entre outras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Império se assentava sobre a base latifundiário-escravista. Remover essa base significava solapar a monarquia e criar as condições para o estabelecimento do regime republicano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todas essas lutas desempenharam papel relevante. Contribuíram para a extinção da escravatura, a queda do Império e a proclamação da República.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trouxeram novos elementos de progresso e de cultura, sobretudo nas cidades em que se expandiam. Mas não foram suficientemente poderosas para eliminar as barreiras antepostas ao desenvolvimento do país e garantir sua independência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora tivesse sido considerada abolida a escravidão, permaneceu intacto o sistema do latifúndio. Para alijar os elementos republicanos mais radicais e resguardar os interesses dos barões do café, o Exército tomou a iniciativa de proclamar a República. O monarquista Deodoro da Fonseca colocou-se à frente das tropas para derrubar o Império.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As Forças Armadas erigiram-se, de fato, no novo "Poder Moderador". Com a República, continuaram preponderando as forças conservadoras e antipopulares. A Constituição de 1891 fez prevalecer o regime econômico-social da grande propriedade territorial, reforçou as oligarquias estaduais e deixou sem direitos a maioria do povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os governantes republicanos continuaram a reprimir violentamente as lutas dos camponeses, operários, soldados e marinheiros por suas reivindicações e seus anseios democráticos. Abriram ainda mais as portas do país ao capital estrangeiro e prosseguiram no caminho da tomada de empréstimos externos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em conseqüência, o Brasil, setenta anos após a conquista da autonomia política, não havia realizado as transformações de fundo indispensáveis à consolidação de sua Independência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No limiar do século XX, grave ameaça pesava sobre a soberania brasileira. O capitalismo na Europa e nos Estados Unidos entrara em sua etapa superior, o imperialismo. Um punhado de grandes potências, na disputa pelo controle das fontes de matérias-primas e o estabelecimento de esferas de influência, tinha dividido o mundo entre si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Submetia não apenas países atrasados, transformando-os em colônias, como também sujeitava nações formalmente independentes, através de uma rede de compromissos financeiros, diplomáticos e militares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Brasil se tornou um dos alvos da política rapace do imperialismo. Suas riquezas passaram, em proporções crescentes, às mãos dos monopolistas estrangeiros. As estradas de ferro, os portos, a produção e distribuição de energia elétrica, bem como vários serviços públicos transformaram-se em propriedade dos trustes internacionais, em particular dos ingleses.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O imperialismo, por sua própria natureza, tudo fazia para impedir a criação das indústrias de base e a capitalização de recursos internos essenciais ao fortalecimento da independência. Provocava, ao contrário, distorções na economia nacional e acentuava as desigualdades regionais. Explorava desenfreadamente a classe operária e as massas trabalhadoras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obtinha lucros anuais duas e três vezes superiores ao capital investido, praticando verdadeiro saque do produto do trabalho dos brasileiros. Cobrava juros extorsivos pelos seus empréstimos, para os quais exigia garantias absurdas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com a finalidade de preservar seus interesses, exercia cada vez maior influência na política dos governantes e se imiscuía na vida interna do país. Devido a isso o Brasil foi arrastado à I Guerra Mundial.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Patriotas como Eduardo Prado, Serzedelo Correia, Alfredo Ellis e Alberto Torres advertiram sobre o perigo da subordinação ao imperialismo. Mas as classes dominantes não modificaram a sua política. A penetração imperialista concorria para a manutenção das forças reacionárias internas e favorecia seus interesses de exportadores de produtos agrícolas e importadores de manufaturados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os prejuízos da balança comercial e do balanço de pagamentos, assim como o déficit orçamentário, onerados por empréstimos externos que vinham desde a Independência, eram pagos pelo povo, através das emissões inflacionárias, da rebaixa do câmbio, etc. Em suma, conjugavam-se os interesses da reação interna com os do imperialismo. Ambos se sustentavam mutuamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir de 1930, os monopolistas dos Estados Unidos intensificaram sua atuação no Brasil. Desde então, vêm açambarcando os principais ramos da economia. Instalam filiais de seus trustes, visando a explorar a matéria-prima e a mão-de-obra baratas e arrancar o máximo de lucros dos seus investimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apoderam-se das reservas minerais e de outros recursos, assim como de grandes extensões de terra. Utilizam a concessão de empréstimos como meio para obter novas e maiores vantagens sobre o comércio e a economia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto mais cresce a dívida externa, mais submetido fica o país aos trustes ianques. Numeroso contingente de militares, funcionários e espiões norte-americanos, acobertados por diferentes siglas, infiltra-se na vida nacional, inclusive no aparelho do Estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Brasil, pouco a pouco, perde sua precária independência. Durante anos esteve subordinado ao imperialismo inglês. Atualmente, é uma nação dependente dos Estados Unidos. Essa situação aparece camuflada. Os governantes são brasileiros e a nação goza de soberania formal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na realidade, são os monopolistas estadunidenses e os círculos dirigentes de Washington que exercem o controle efetivo, direto ou indireto, sobre a economia e as finanças, influem de forma decisiva na política interna e externa do país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por sua vez, o sistema latifundiário torna-se mais obsoleto e prejudicial ao desenvolvimento das forças produtivas e ao progresso político e social. Em virtude do crescimento demográfico, aumenta a desigualdade na distribuição da propriedade territorial. Grandes massas camponesas, sem meios de subsistência, vêem-se marginalizadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O êxodo rural avoluma-se engrossando o número dos sem-trabalho nas cidades. O monopólio da terra aparece mais claramente como um dos maiores flagelos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O domínio do imperialismo e o sistema de latifúndio se constituem nos principais entraves ao progresso nacional, nos mais fortes pilares do atraso e da reação política.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
À medida que o imperialismo invade todas as esferas da vida brasileira e mais molesto se mostra o freio das relações semifeudais, acirram-se as contradições da sociedade. Mais fortes ainda se apresentam as aspirações de independência, liberdade e bem-estar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Novas forças sociais e políticas entram em ação. A burguesia, particularmente na segunda década do século XX, começa a projetar-se com o desenvolvimento do capitalismo brasileiro. Uma parte faz aliança com o imperialismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A outra parte, a burguesia nacional, se opõe em certa medida à dominação do capital estrangeiro. Com o crescimento das cidades, avoluma-se as camadas da pequena burguesia que reclamam modificações democráticas. Destaca-se sobretudo o aumento das fileiras do proletariado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acontecimento de enorme importância que marca o início da atividade independente dessa classe, é a fundação do Partido Comunista do Brasil, em março de 1922. Este Partido levanta a bandeira da revolução agrária e antiimperialista e com isso descortina uma nova perspectiva para a vitória da causa da independência e da verdadeira democracia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No plano internacional, com a Revolução Socialista de Outubro de 1917, surge um novo e poderoso aliado das forças progressistas em todo o mundo - o Estado Socialista de operários e camponeses na Rússia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A partir dos anos de 1920, as lutas do povo brasileiro atingem maior envergadura e se orientam mais nitidamente contra as oligarquias retrógradas e por transformações de cunho democrático. Sucedem-se vários levantes e movimentos armados, culminando, em 1930, com a derrubada do governo. O movimento vitorioso desaloja do poder importantes agrupamentos das forças reacionárias e adota medidas de caráter democrático-burguês.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, dirigido pela burguesia em aliança com setores de latifundiários, não toca no monopólio da terra nem impede a penetração do imperialismo. Assim, os problemas básicos não são resolvidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Surge, em 1935, a Aliança Nacional Libertadora. Congregando amplas forças sociais sob a direção da classe operária, essa organização de frente única propunha-se a barrar a ameaça fascista e a encaminhar, com a implantação de um governo popular revolucionário, a solução dos problemas nacionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A insurreição de novembro de 1935, dirigida pela ANL, é uma iniciativa histórica que objetiva resolver os problemas do povo e abrir caminho para a verdadeira emancipação do país. Com a derrota da revolução, as forças reacionárias instauram o Estado Novo, de caráter fascista. O Brasil vive um dos períodos mais sombrios de sua história e corre o risco de se converter numa colônia da Alemanha nazista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, no curso da II Guerra Mundial, as forças populares e patrióticas desenvolvem poderosas ações de massas contra o fascismo e em defesa da democracia. É possível assim assestar golpes decisivos no Estado Novo, que vem abaixo com o término da II Guerra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora obtendo algumas conquistas, o povo brasileiro não consegue desbaratar os setores mais reacionários das classes dominantes. As Forças Armadas, que haviam sido os suportes do Estado Novo, manobram, mantêm o poder e impõem um regime e uma política contrários aos interesses nacionais e populares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, já então, as forças progressistas haviam adquirido mais influência. A classe operária, através do PC do Brasil, dirige importantes campanhas de massas contra o imperialismo norte-americano e a reação interna, tais como a da expulsão dos soldados ianques das bases do Nordeste, a do monopólio estatal do petróleo, a de defesa da Amazônia, pela reforma agrária e em prol dos direitos democráticos. Nesse processo de lutas, eleva-se a consciência nacional e o povo compreende ainda melhor que o imperialismo norte-americano se convertera no inimigo principal da nação. Nos primeiros anos da década de 1960, o movimento democrático e antiimperialista toma grande impulso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tanto pela extensão quanto pela profundidade, é o maior movimento de massas já realizado no Brasil. Em abril de 1964, o ascenso popular é contido pelo golpe militar contra-revolucionário. A burguesia nacional, que se encontrava no governo e dirigia a ação das massas, vacila e capitula. Contribui para a derrota a traição dos revisionistas que desarmaram, ideológica e politicamente, o povo em sua luta contra a reação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sob o governo dos militares agravam-se todas as contradições do país. As Forças Armadas passam a atuar abertamente como instrumento dos monopolistas dos Estados Unidos e de seus sustentáculos internos, como o executor principal da política das classes dominantes e de seus amos estrangeiros. Instaura-se um regime do tipo fascistizante, que nega todas as liberdades do povo e persegue ferozmente os patriotas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em conseqüência dessa política, cresce de forma assustadora a miséria da classe operária e das massas populares, em contraste com o enriquecimento sempre maior da ínfima minoria de privilegiados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A concentração fundiária se reforça e o latifúndio se expande sem limite. Torna-se avassaladora a dominação do imperialismo norte-americano. A Amazônia está sendo retalhada e entregue a poderosos grupos capitalistas internacionais. Jamais foi tão sério o perigo que paira sobre os destinos da nação, cada vez mais dependente dos monopólios alienígenas, particularmente dos Estados Unidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, as forças populares e patrióticas, temporariamente derrotadas, sempre conseguem reerguer-se, reagrupar-se, elevar sua consciência e prosseguir na luta - tal a experiência histórica. As correntes reacionárias, sob o comando dos militares, julgam ter esmagado definitivamente o movimento progressista e democrático.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seus cálculos, porém, são falsos. O povo brasileiro se levantará inevitavelmente para derrubar o governo da reação e seu regime. Hoje, são imensas as forças sociais interessadas na revolução, reclamada imperativamente pelas condições subjetivas. O Brasil possui uma população de 100 milhões de habitantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conta com uma classe operária relativamente numerosa, com tradição e experiência de luta. No interior existe uma imensa massa de camponeses e trabalhadores rurais descontente e que demonstra a cada dia maior combatividade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É extensa a camada pequeno-burguesa das cidades, onde cresce também a intelectualidade, que manifesta espírito revolucionário. Uma parte da burguesia sente-se prejudicada pela concorrência do imperialismo. São, por conseguinte, mais amplas e potentes as forças que se colocam objetivamente a favor das transformações nacionais e democráticas. As condições subjetivas também amadurecem rapidamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O proletariado e seu Partido deram um salto qualitativo em seu fortalecimento político e ideológico. Isto é tanto mais importante quanto, na atualidade, unicamente sob a direção da classe operária é possível alcançar a vitória da revolução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto isso, as classes dominantes - os latifundiários e a grande burguesia ligados aos imperialistas norte-americanos - desvincularam-se da nação, tornaram-se traidoras, puseram-se a serviço dos opressores estrangeiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No mundo inteiro, a tendência predominante é a do avanço da causa emancipadora, democrática e socialista dos povos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O imperialismo norte-americano e o social-imperialismo soviético não poderão conter a maré montante da revolução nacional e social que tem na China Popular e na República Popular da Albânia seus mais poderosos baluartes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde a proclamação da Independência decorreu século e meio. E remontando ao sacrifício de Tiradentes transcorreram 180 anos. Nesse longo período, não cessaram as lutas entre as forças da revolução e do progresso e as da reação e do atraso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Milhões de brasileiros, destemidos patriotas, em diferentes fases, ocuparam seu posto de honra no combate pela independência, a liberdade e o bem-estar social. Sonharam com uma Pátria livre, digna de todos os seus filhos. Inúmeros deles deram suas vidas pela causa emancipadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São incontáveis os que passaram pelas masmorras e cárceres da reação, sofrendo toda sorte de violências físicas e morais. As páginas mais gloriosas da história brasileira foram escritas com o sangue desses heróis e mártires. As forças obscurantistas e retrógradas tudo fizeram e fazem para frustrar os anseios do povo e impedir o desenvolvimento independente da nação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Levantaram forcas, esquartejaram, fuzilaram, massacraram os verdadeiros patriotas. Espalharam pelourinhos, cárceres, calabouços e masmorras pelo país inteiro para castigar os combatentes populares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em defesa de seus mesquinhos interesses de classe, aliaram-se aos piores inimigos da Pátria. Foram incapazes de salvaguardar a soberania nacional e de levar o Brasil a seu justo destino. A expressão mais acabada de sua política antinacional, de seu ódio à liberdade, é a atual ditadura militar que oprime e avilta a nação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, as comemorações do sesquicentenário da Independência apresentam características distintas. As forças da reação, tendo à frente os generais fascistas, celebram a data exaltando o nome de D. Pedro I, que mandou matar patriotas e procurou evitar, através da conciliação com Portugal, a completa emancipação política.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aparecem de braço dado com os velhos colonialistas portugueses que, hoje, tentam, a ferro e fogo, esmagar o movimento de libertação dos povos da Guiné, de Angola e Moçambique.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto promovem festejos pela passagem do 7 de setembro, os generais continuam assassinando e torturando patriotas, pisoteando os direitos democráticos, esfomeando os trabalhadores, conspurcando a cultura, abrindo as portas do país à espoliação imperialista. E se preparam para desempenhar o papel de gendarme do imperialismo norte-americano contra os povos irmãos da América Latina, a exemplo do que fizeram quando, em 1965, ajudaram a reprimir as lutas do povo dominicano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As forças populares e patrióticas comemoram o sesquicentenário da independência política erguendo bem alto a bandeira da luta revolucionária pela liberdade e a emancipação nacional, combatendo sem tréguas o regime ditatorial, reivindicando a solução radical do problema agrário, defendendo a cultura nacional e o bem-estar do povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reverenciam a memória dos heróis e dos mártires da luta pela Independência, a Abolição e a República, dos patriotas que tombaram pugnando contra o imperialismo e a reação, dos democratas assassinados pelo governo militar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Homenageiam e enaltecem a todos os que sacrificaram suas vidas em prol da liberdade e da felicidade do povo. Inspiradas nos exemplos de bravura de seus antepassados gloriosos, celebram o aniversário da proclamação da Independência empenhando-se em todas as forças de resistência ao regime atual, entre as quais se destaca a luta armada iniciada no sul do Pará que traz esperança e alento a todos os que aspiram a uma nova vida para o Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O povo brasileiro está no pórtico da vitória. Suas forças se multiplicam, suas idéias se tornam mais claras, seus objetivos ficam mais nítidos. Ao superar as dificuldades e ao enfrentar a ferocidade de seus algozes, põe à prova seus predicados de coragem, inteligência e determinação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sente cada vez mais a necessidade de união para tornar vitoriosa a sua luta revolucionária. Está decidido, mais do que nunca, a cumprir a sagrada e urgente tarefa de liquidar o regime dos generais fascistas e conquistar a verdadeira emancipação nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No sesquicentenário da Independência, brilhantes são as perspectivas de triunfo.</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-24161451813116280762014-09-01T22:20:00.001-03:002014-09-01T22:20:04.929-03:00Camponeses sem terra ocupam novo latifúndio na região de Corumbá, em Goiás<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-zP4ItbwLQO8/VAUasMR2KvI/AAAAAAAABP4/FhfPMPl-mbA/s1600/10575412_741688579237192_5933044182231681364_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-zP4ItbwLQO8/VAUasMR2KvI/AAAAAAAABP4/FhfPMPl-mbA/s1600/10575412_741688579237192_5933044182231681364_o.jpg" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Camponeses realizam assembleia na fazenda ocupada</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Pouco mais de um mês após uma grande mobilização e ocupação do MST no Paraná, entre os municípios Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu <b><span style="color: red;">(1)</span></b>, os camponeses ocuparam no último domingo, 31 de Agosto, um grande latifúndio na região de Corumbá (GO) para a produção de alimentos. A fazenda em questão, conhecida como Agropecuária Santa Mônica, corresponde a cerca de 20 mil hectares de terra autodeclarada improdutiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Toda esta região corresponde à propriedade do capitalista-burocrático <b><span style="color: red;">(2)</span></b> Eunício Oliveira, candidato a governador e senador pelo estado do Ceará. O latifundiário utiliza estas terras puramente para especulação fundiária, uma vez que esta região se encontra a 150 km de Brasília e 120 km de Goiânia (tendo se valorizado bastante nos últimos anos) e é utilizada como arrendamento para produtores de soja e de milho. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Toda essa situação calamitosa que se estende de norte a sul nas regiões agrárias, explicita de forma cabal a necessidade da reforma agrária e a justeza dos camponeses em suas reivindicações. Nesta fazenda em Corumbá, o latifundiário vem expulsando famílias trabalhadoras para fins unicamente de especulação e enriquecimento individual. No Paraná, a luta camponesa contra a Araupel busca justeza na terra para por comida na mesa. E esses dois exemplos de reivindicação se manifestam nos milhões de conflitos agrários ao longo de todo o Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eunício Oliveira é só mais um cão no meio da matilha. Num país semicolonial e semifeudal como o Brasil, é comum o poder público estar dominado por latifundiários e seus lacaios, normalmente ligados ao capital financeiro e às multinacionais dos países imperialistas. Tanto o poder legislativo e executivo estão hegemonizados por latifundiários ou ligados a estes. Hoje em dia é comum ouvir falar de "agronegócio", que não passa de uma união mais intrínseca entre os três pilares que assolam e exploram o povo brasileiro: os latifundiários, o capital financeiro e as multinacionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Movimento Bandeira Vermelha defende com todas as forças o movimento popular pela reforma agrária e exorta sua necessidade para o verdadeiro desenvolvimento do Brasil. A luta pela terra, a reforma agrária, constitui o movimento de revolução democrática anti-imperialista e antifeudal que nosso país nunca teve.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red;">(1)</span></b> <i>Em 17 de Julho, o MST ocupou o latifúndio da multinacional Araupel, entre os municípios de Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu. A empresa utilizava 35 mil hectares para a produção e exportação de madeira. Os camponeses se organizam em mais de 3000 famílias no Acampamento Herdeiros da Terra de 1° Maio, de acordo com o próprio MST.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red;">(2)</span></b> <i>Entende-se burguesia-burocrática pelos possuidores do capital burocrático. Estes indivíduos, seja latifundiários ou capitalistas-compradores (intermediários e aliados internos do imperialismo), utilizam do poder público para enriquecimento individual através de acúmulo de capitais, nepotismo, corrupção, etc.</i></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-86821770247986839962014-09-01T17:59:00.001-03:002014-09-01T17:59:19.312-03:00A queima da cana de açúcar: Demonstração do poder latifundiário monocultor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-T2zBH_iseGY/VATaJ8ne9bI/AAAAAAAABPs/d3uzFlOY2k0/s1600/16317_725767887470429_8240899021073720044_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-T2zBH_iseGY/VATaJ8ne9bI/AAAAAAAABPs/d3uzFlOY2k0/s1600/16317_725767887470429_8240899021073720044_n.jpg" height="223" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ribeirão Preto e as cidades vizinhas sofrem com a queima da cana de açúcar praticada pelos famigerados usineiros da região. Há longo tempo que essa prática da elite latifundiária afeta a qualidade de vida e o conforto do trabalhador, trabalhadora e crianças da região, que sofrem cada dia mais com problemas respiratórios quase que hereditários, causados por decorrência da queima. A umidade relativa do ar na região, que sempre muito baixa, é resultante dessa prática também.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há um mês, a Câmara Municipal, composta por vereadores parasitas que sugam a máquina do velho estado e revezam-se no poder com seus familiares, não pôde deixar de aprovar um projeto que proíbe a queima da cana de açúcar após forte pressão dos setores civis organizados. Porém, o que era de se esperar, a lei não se aplica aos latifundiários, que estimulam a corrupção para diminuir a fiscalização e, com isso, continuam a praticar a queima e não sofrem qualquer represália do falido estado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde o Brasil colonial, a lei e a ordem que são aplicados com rigor e autoridade excessiva em cima do camponês e do operário brasileiros, não entram pela porteira das grandes fazendas e usinas. Hoje, no nosso Brasil semicolonial, nada muda. Os camponeses ficam sem terra e o operário agrícola segue trabalhando sob condições semifeudais; os latifundiários continuam protegidos e abraçados pelo velho estado brasileiro, e os operários continuam sendo assassinados pela polícia nas favelas. Essa prática dos latifundiários sem qualquer represália do velho estado ilustra essa realidade que é idêntica em todo o território nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além, temos a monocultura. A monocultura da cana de açúcar na região, assim como soja e laranja no restante do território nacional, também nos passa uma clara mensagem: de que o Brasil segue produzindo em suas terras produtivas somente o que necessitam as grandes indústrias norte-americanas. Ainda mais que isso: seguem produzindo com relações dignas da era feudal, deixando os operários agrícolas e camponeses numa condição de servos, e o velho estado brasileiro segue esnobando a demanda dos camponeses e a fome da cidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa relação entre Brasil-Estados Unidos é uma relação semicolonial: produzimos matéria-prima para sustentar as indústrias ianques, não plantando arroz e feijão que é o que necessita o trabalhador brasileiro; em contrapartida, compramos deles os produtos industrializados que poderíamos estar produzindo aqui, quando não, compramos suas tecnologias de produção atrasadas para continuar sustentando uma forma de produção agrícola e industrial insuficientes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por conta disso, o espírito de rebeldia entre as massas do campo e da cidade fervem. Sabem as massas que só com a revolução nacional, desencadeada com uma luta contra a dominação estrangeira que segue em parceria com a grande burguesia da cidade e os latifundiários no campo, será capaz de colocar as coisas em ordem. E por isso que se organizam e lutam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>por </i><b>Jornal Nova Pátria</b></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-3685409419184338672014-08-31T16:34:00.000-03:002014-08-31T16:34:21.400-03:00É aprovada a privatização do maior hospital do Estado do Paraná<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-nVXf2Z7XVz4/VAN4fG0Nf8I/AAAAAAAABPc/F2XbUg2FGfk/s1600/1920065_693363067405985_7725938472593157147_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-nVXf2Z7XVz4/VAN4fG0Nf8I/AAAAAAAABPc/F2XbUg2FGfk/s1600/1920065_693363067405985_7725938472593157147_n.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tropa de Choque mobilizada para garantir a privatização<br />do patrimônio público</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nesta quinta-feira, dia 28 de agosto, por ordem federal, foi aprovado por conselho universitário a desvinculação do HC (Hospital de Clínicas) da administração da Universidade Federal do Paraná e a sua implementação à EBESRH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). O reitor Zaki Akel já havia tentado a implementação forçada do programa privatista anteriormente sem consulta alguma à comunidade universitária. Assim como, de modo golpista, nas duas últimas tentativas de implementação, o local escolhido para o conselho que iria deliberar a decisão federal não foi nos limites da universidade, sendo uma vez na Procuradoria da República e outra vez nos Correios, algo totalmente ilegal. Se na penúltima vez o reitor não hesitou em jogar policiais - que escoltavam em um camburão os conselheiros - militares contra os estudantes, ontem, conseguindo na justiça uma multa de 100 mil reais ao sindicato e outra de 10 mil reais para cada conselheiro barrado, garantiu também “legitimamente” pela mesma justiça burguesa a ação e presença de 100 policiais, da PM, Polícia Federal e da RONE, dentro da universidade. Apesar da ameaça da polícia, muitos estudantes, técnicos e trabalhadores se organizaram e barraram a entrada da maioria dos conselheiros nas diversas entradas da instituição, mesmo sob repressão e gás de pimenta utilizado pela Polícia Federal. Nessa ocasião também é importante lembrar que um estudante foi preso sem direito a defesa judicial alguma dentro da universidade, o vídeo do momento, mostra que as acusações imputadas a ele, como desacato e depredação do patrimônio são falsas; mesmo assim, se condenado pode ficar 5 anos na prisão. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante da impossibilidade de ter o número mínimo de conselheiros para a realização do conselho o reitor realiza outra manobra, contacta e manda apenas os conselheiros favoráveis a implementação da EBESRH para o Hospital de Clínicas para lá, realizarem a reunião por meio de videoconferência. Reinicia-se por Skype a sessão. Os manifestantes reagem e cortando a luz da universidade, impossibilitando a continuação do conselho, deixando o reitor com um último tosco e ilegal recurso para reiniciar novamente o conselho e privatizar assim o hospital: o conselho continuou a reunião pela <b>viva voz do celular do reitor</b>... A Frente de Luta então tenta forçar a entrada na universidade (defendida internamente por policiais federais) e é duramente reprimida, com balas de borracha e bombas, de efeito moral e de gás lacrimogêneo. Uma mulher de 50 anos é atingida 3 vezes por balas de borracha. A EBESRH era assim aprovada. O Sinditest tenta por fim um último recurso judicial, que visa apontar todas as tantas irregularidades cometidas pelo reitor, com o objetivo de impugnar a decisão do conselho. Assim age o Estado burguês, não conseguindo respeitar nem as leis impostas por ele próprio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>MOVIMENTO BANDEIRA VERMELHA</b></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-73114658245199167822014-08-11T16:16:00.002-03:002014-08-11T16:21:13.175-03:00Morro do Pilar sob a ameaça <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-VJGNfrXSaAc/U-kWIXv5tvI/AAAAAAAABPI/B2nLtGxYNcE/s1600/morrodopilar.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-VJGNfrXSaAc/U-kWIXv5tvI/AAAAAAAABPI/B2nLtGxYNcE/s1600/morrodopilar.png" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: inherit; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: inherit; line-height: 20px;">A cidade do Morro do Pilar, em Minas Gerais, vive um tempo de um grande sobressalto. A empresa mineradora Manabi pretende explorar minério de ferro no município vizinho ao de Conceição do Mato Dentro, que foi arrasado pela exploração mineral. É um filme conhecido e triste, muito triste.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: inherit; line-height: 20px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">- A gente fez um parecer, que subsidiou uma recomendação do Ministério Público Federal para que as atividades minerais da Manabi fosse paralisadas. E, mesmo assim, o órgão ambiental de Minas Gerais não acatou o pedido do MPF – disse Klemens Augustinus Laschefski, professor de ecologia política na Universidade Federal de Minas Gerais, que fez o laudo juntos com as professoras Andrea Zhouri, Ana Flávia Santos, do Grupo Gesta, da UFMG.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">A Manabi Holding S.A foi criada em 2011. A empresa parece ser frágil no que se relaciona à capacidade de geração de recursos para investimento fixo e capital de giro. Não por acaso, a Manabi fez algo pouco usual. Em seu estatuto social, a empresa atribuiu direito de voto aos detentores de ações nominativas preferenciais. Por isso, também ganham importância os outros acionistas como o Ontario Teachers’ Pension Plan (Plano de Pensão dos Professores da Província de Ontário) e o Korea Investment Corporation (Fundo Soberano da Coréia do Sul) O projeto da Manabi consiste em um complexo mina – mineroduto – porto para extração, beneficiamento, transporte e exportação de minério de ferro. O projeto é muito semelhante ao Projeto Minas-Rio, cuja mina foi implantada em Conceição do Mato Dentro. O porto para escoar a produção será em Linhares, no Espírito Santo. A ligação entre os dois será feita por um mineroduto que cortará 23 municípios, o que, como sempre, vai gerar um enorme impacto sobre as população e o meio-ambiente.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">O licenciamento da mina está sendo feita pelo governo do estado de Minas Gerais ; o mineroduto e o porto passarão pelo processo de licenciamento do IBAMA. O projeto visa a operar por 20 anos e extrair mais de 125 milhões de tonelada. A perspectiva é de que a cidade de Morro do Pilar viverá o caos.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">- O Estudo de Impactos ambientais relativo à mina, apresentado à SUPRAM (órgão ambiental de Minas), aponta a inexistência de comunidades tradicionais e comunidades remanescentes de quilombo nas Áreas de Influência Direta (AID) e Áreas Diretamente Afetadas (ADA) dos respectivos empreendimentos. Por outro lado, a presença de remanescentes de quilombo foi identificada pela vistoria da própria SUPRAM no local. Da mesma forma, durante o processo de licenciamento do projeto Minas-Rio, o Ministério Público também identificou comunidades tradicionais em locais definidos como Áreas de Influência Indireta do Projeto Manabi – disse o engenheiro Bruno Milanes. da Universidade Federal de Juiz de Fora. Em Porto do Pilar, as violações são semelhantes a vistas em outros empreendimentos minerais.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">Há desconsideração das limitações fundiárias na região para reassentamento. E, como existem diferentes unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável no município de Morro do Pilar, diminuiu a disponibilidade de terras adequadas ao remanejamento de pessoas a serem desapropriadas pelo empreendimento. Todo esse clima de insegurança se soma ao fato de a região já estar sofrendo forte processo de especulação imobiliária devido à implantação do Projeto Minas-Rio no município de Conceição do Mato Dentro, o que deverá tornar o processo de realocação de moradores ainda mais problemático.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">A forma como o licenciamento do Projeto Morro do Pilar vem sendo conduzido até o momento demonstra que o governo do estado pouco aprendeu com a experiência da instalação do Projeto Minas-Rio em Conceição do Mato Dentro. O processo de licenciamento tem elementos de uma tragédia anunciada. Mais uma vez vemos órgãos ambientais fragilizados sem a necessária capacidade institucional tendo que avaliar projetos de alta complexidade social e ambiental. Ao mesmo tempo, há agentes políticos que desconsideram questões sociais e ambientais e focam apenas nos resultados econômicos de curto prazo. O envolvimento de representantes de organizações ambientalistas que possuem parcerias com mineradoras sugere a possibilidade de conflitos de interesse que não são explicitados.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">O projeto tem todas as características de um enclave e, se for aprovado, o que se verá é a qualidade de vida na região declinar rapidamente com a chegada de um contingente de trabalhadores duas vezes maior que a população atual de Morro do Pilar. Essa concentração de trabalhadores, quase todos do sexo masculino e jovens, muito provavelmente fará aumentar no curto prazo problemas associados à violência e uso do álcool. No médio prazo, assim como em vários outros municípios mineradores, provavelmente veremos o processo de monotonização econômica com uma parte considerável da economia e dos empregos tornando-se dependente de um recurso natural não renovável cujo preço possui alta volatilidade.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">Isso quer dizer que, nos momentos de queda de preço do minério de ferro no mercado internacional, a economia local provavelmente entrará em crise, como vimos acontecer em diferentes localidades em Minas Gerais e Pará na crise de 2008.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;">- O Órgão ambiental de Minas está tendo uma atitude intransigente ao não parar o o empreendimento, que viola marcos institucionais importantes. Como pode um órgão como a Supram liberar algo que não vai poder, por falta de estrutura, fiscalizar? –questiona Andrea Azoury.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; orphans: 2; padding-bottom: 10px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: right; text-indent: 0px; widows: 2;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; line-height: 20px;"><i>publicado originalmente em</i> <b><a href="http://www.observatoriodopresal.com.br/?p=4746" target="_blank">Observatório do Pré-sal</a></b></span></span></div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/fe5f8717/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-62881229395792800452014-07-30T11:57:00.000-03:002014-07-30T12:07:47.635-03:00Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba realizou sua 7º Convenção Estadual <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qXI3k_WxH_8/U9kHfm157QI/AAAAAAAABOw/WTkqi8CbcHs/s1600/7convencaosolidariedadecuba.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-qXI3k_WxH_8/U9kHfm157QI/AAAAAAAABOw/WTkqi8CbcHs/s1600/7convencaosolidariedadecuba.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No último sábado, 26 de julho, Dia da Rebeldia Cubana, o Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba realizou sua 7º Convenção Estadual. Mais de 100 pessoas participaram da atividade que aconteceu no Memorial da Resistência, antigo prédio do Dops de São Paulo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Consulesa Geral de Cuba em São Paulo, Nélida Hernández Carmona, participou da mesa de abertura do evento ao lados de representantes de entidades solidárias que compõe o MPSC. Na sequência, uma mesa de debates apresentou informações sobre atualização econômica cubana, os 5 Patriotas e o assalto ao quartel Moncada, além da importância deste feito para as lutas atuais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na parte da tarde, em parceria com o Núcleo Memória, foi realizado um ato político em agradecimento ao povo cubano pelo acolhimento aos exilados brasileiros durante a ditadura militar onde foram homenageadas Clara Charf, Damaris Lucena, Ilda Gomes da Silva, Isaura Coqueiro e a "Tia" Tercina. Houve também uma homenagem aos médicos cubanos que trabalham no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b>Veja abaixo a Carta de São Paulo, lida e aclamada pelo participantes da Convenção. </b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>7º CONVENÇÃO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE A CUBA</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>26 de julho de 2014</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>CARTA DE SÃO PAULO</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Representantes de partidos e organizações políticas, movimentos sociais e militantes que compõem o MOVIMENTO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE À CUBA, realizam esta sétima Convenção paulista em momento dramático da conjuntura mundial, mas, ao mesmo tempo, carregado de simbologias que reavivam as nossas lutas e com elas a certeza de que hoje, neste espaço de reflexão e confraternização, semeamos um futuro digno e igualitário para a espécie humana.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Neste 26 de julho de 2014, as companheiras e os companheiros que se encontram neste ato de solidariedade aqui chegaram com o sentimento contido de revolta pelo genocídio perpetrado pelo Estado de Israel ao sofrido e heroico povo palestino. Não se trata de uma guerra e nem de “dois lados” de um conflito, mas de um massacre covarde de um Estado opressor sustentado, armado e financiado pela maior potência genocida do planeta: os Estados Unidos da América.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Lamentavelmente, esse triste episódio da história humana, escrito no Oriente Médio com o sangue de milhares de inocentes, compõe um contexto de aprofundamento da política de terrorismo de Estado capitaneado pelos Estados Unidos, em consonância com os seus parceiros menores da União Europeia e aval das burguesias de cada país, o que tem provocado instabilidade e sério risco de alastramento de novas guerras pelo mundo.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Na carta paulista da nossa 6º Convenção, realizada na Câmara Municipal de São Paulo, destacou-se que a América Latina vivia um contexto de uma nova ofensiva política e militar imperialista, exemplificada nos golpes de Estado em Honduras e no Paraguai, na ocupação militar do Haiti, na reativação da IV Frota Naval, no aumento das bases militares e na construção – por parte de governos pró-imperialistas de nosso continente – da Aliança do Pacífico.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Passado um ano, não só reiteramos essa análise, mas somos forçados a registrar novos episódios dessa infame marcha militarista e opressora que demonstra o desespero dos senhores do capital em se apropriar das riquezas naturais do planeta para satisfazer seus respectivos interesses de classe. Citamos a tentativa covarde de desestabilização do governo popular venezuelano, com incessantes ataques de obscuros grupos de mercenários, sabidamente financiados com dinheiro sujo do império, que insuflou parte da classe média daquele país contra um governo legitimado por vários referendos.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Simultaneamente, e do outro lado do mundo, grupos financiados pelo governo estadunidense e também alemão, se aproveitaram da crise econômica na Ucrânia, depuseram o governo eleito e instauraram no poder outro governo despótico, e o que é pior, apoiados por setores neonazistas que instalaram o terror contra judeus, comunistas e outras “minorias”, esparramando pela Europa a chama de um fenômeno que se acreditava derrotado no pós guerra em 1945.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Após ter criado o caos político, econômico e social com as intervenções militares no Afeganistão e no Iraque, as potências imperialistas não tiveram o mesmo sucesso no Irã e na Síria, mas proporcionou cicatrizes profundas e irreversíveis nos povos destes países.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Entretanto, não obstante a dramaticidade dessa conjuntura, o nosso ato em memória e solidariedade à Revolução Cubana, se alimenta de exemplos de pessoas como aquelas que, neste mesmo local que hoje se tornou memorial da resistência, se sacrificaram em prol da liberdade, democracia e da igualdade no Brasil. As paredes surdas deste local guardam as marcas dos gritos de dor e pela liberdade, lançados pelos lutadores do povo que se opuseram à ditadura. Outros tantos escaparam à sanha violenta do Estado brasileiro durante o período ditatorial implantado em 1964, justamente por terem sido acolhidos pela então jovem democracia popular cubana e seu governo revolucionário. Nesse sentido, podemos afirmar que a Cuba revolucionária é a mais autêntica antítese do calabouço criado e mantido pela ditadura civil-militar implantada no Brasil, sob os auspícios dos Estados Unidos.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Esta Convenção se realiza também na memorável data de 26 de julho que, com a heroica tentativa de assalto ao Quartel Moncada, em 1953, significa o marco decisivo da Revolução Cubana vitoriosa em janeiro de 1959, que mudou a face da América Latina desde então e difundiu a esperança de libertação dos povos pelo mundo.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Nesta 7º Convenção, reforçamos o nosso apoio ao movimento de caráter anticapitalista que atualmente se reproduz em todas as partes do mundo e abre perspectivas concretas de enfrentamento às forças do capital e de alternativas igualitárias à crise e à sociedade de classes. Na nossa América Latina reafirmamos a importância da luta pela verdadeira integração dos povos latino-americanos que derrotará nossos maiores inimigos, o imperialismo e a burguesia internacional. Temos a certeza que a maior e melhor ação em solidariedade à Cuba que podemos realizar não são notas, cartas ou convenções, mas a construção do socialismo em nosso país e em toda a América Latina</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Reiteramos a denúncia às violações aos direitos humanos praticadas pelo governo dos Estados Unidos da América na base militar de Guantánamo, às prisões, torturas, assassinatos e demais violações da condição humana em prisões clandestinas mantidas pelos Estados Unidos em outros recantos do mundo. Exigimos a retirada do exército estadunidense de Cuba, o fechamento da base de Guantánamo e das prisões e a devolução do território ao povo de Cuba, Yankees, go home!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Estar na Convenção de solidariedade à Revolução Cubana é se solidarizar com a luta dos povos oprimidos do mundo. A Revolução Cubana é marco insofismável das lutas nacionais de independência, principalmente de nações africanas. A Revolução Cubana foi crucial para golpear a segregação racial de negros em todo o mundo, pois ela foi decisiva para pôr fim ao apartheid na África do Sul, fato sempre ocultado pela mídia mundial quando faz referência o líder Nelson Mandela. A Revolução Cubana colocou em novo patamar a luta pela igualdade política, econômica e social dos povos do mundo e continua sendo fundamental para apontar caminhos possíveis para se superar a barbárie imposta à toda humanidade pelo capital.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pelo imediato fim do massacre do Estado de Israel ao povo palestino!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pela libertação imediata dos patriotas cubanos, antiterroristas, presos nos EUA!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pela fim imediato da base dos EUA em Guantánamo!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pelo fim do criminoso bloqueio dos EUA à CUBA!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">"A liberdade custa muito caro e temos ou de nos resignarmos a viver sem ela ou de nos decidirmos a pagar o seu preço." (Jose Marti)</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>MOVIMENTO PAULISTA DE SOLIDARIEDADE À CUBA</b></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Julho de 2014</i></div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/41e34888/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-63871885351400496172014-07-20T11:33:00.001-03:002014-07-30T11:46:58.513-03:00"Não à aprovação de mais um empreendimento minerador! Fora Manabi!"<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-T-HqIMYaFEY/U9kFSqQvVpI/AAAAAAAABOk/LysTqbtm0dE/s1600/manifestomineracao.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-T-HqIMYaFEY/U9kFSqQvVpI/AAAAAAAABOk/LysTqbtm0dE/s1600/manifestomineracao.png" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Manifestamos para a sociedade nossa indignação perante a possibilidade de mais um licenciamento de mineração irresponsável em Minas Gerais. Em tempos de insegurança sobre o abastecimento de água, ameaça de crise energética, de desmatamento recorde e outros ataques ao meio socioambiental, o que seguimos assistindo é o aprofundamento do caráter primário-exportador de nossa economia, que amplia as amarras do subdesenvolvimento de nosso Estado e de nosso País.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que está em jogo agora é o licenciamento da mina de extração da empresa Manabi, localizada em Morro do Pilar, região central de MG. Está marcada, para o dia 21 de julho, as 13h30, a 84ª reunião da Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) no Auditório da Prefeitura Municipal de Diamantina, que apreciará a solicitação do empreendedor para obtenção da Licença Prévia, sem a devida análise dos impactos cumulativos regionais, da salvaguarda de novos territórios de proteção ambiental e das projeções futuras de demanda hídrica, da fragmentação das unidades familiares, do processo fragmentado de licenciamento, do método de negociação utilizado pela empresa, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo com as constantes reclamações de condições precárias de trabalho - baixos salários, baixo efetivo de trabalhadores(as), sucateamento de equipamentos e pressão dos empreendedores nas análises os técnicos da SUPRAM (Superintendência Regional de Regularização Ambiental) deram parecer prévio favorável ao licenciamento, mediante a velha prática de estabelecer “condicionantes” – nada menos do que 42!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a pergunta é: As compensações de fato “compensam” os danos provocados? E, mais do que isso, a quem interessa mais um empreendimento de extração de minério de ferro atropelando a perspectiva social, ecológica, econômica e cultural sustentável de desenvolvimento?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O licenciamento dessa mina será só o começo do que pode ser mais um empreendimento de destruição de larga escala regional. Numa exploração prevista para 20 anos de duração a Manabi pretende escoar seu minério (31 milhões toneladas/ano previstos inicialmente) por um mineroduto que pretende percorrer 23 municípios (entre MG e ES), por 511 Km, e chegar ao litoral do Espirito Santo, onde pretende construir um porto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pretende repetir o rastro de destruição e saque das águas que é o mineroduto, a exemplo do que temos sofrido com o mineroduto Minas-Rio (que percorre 525 Km entre Conceição do Mato Dentro/MG e São João da Barra/RJ), da empresa Anglo American. Bem como criar mais um porto no Estado do Espírito Santo (que já possui 8 portos!), passando por cima de comunidades tradicionais, atingindo a vida de centenas de pescadores e causando destruição a uma biodiversidade inigualável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ciente da devastação e revolta que tem gerado a extração de minério de ferro, a Manabi foi criada em março de 2011 e tem carregado um discurso de empresa nova, com “novas práticas”. No entanto, os fatos mostram que não há nada de novo. Exemplo disso é que seu fundador é Ricardo Antunes Carneiro Neto, que trabalhou por anos na antiga Companhia Vale do Rio Doce e foi co-fundador das LLX e MMX, ambas empresas do grupo de Eike Batista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós, movimentos organizados, pesquisadores/as e lutadores/as sociais dizemos em alto e bom som: NÃO À APROVAÇÃO DE MAIS UM EMPREENDIMENTO MINERADOR! FORA MANABI!!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estamos organizados em torno da resistência à implantação do mineroduto da Manabi, que teve no Seminário de Açucena (abril/2014) um marco da resistência que congregou diversos movimentos, pesquisadores/as e prefeitos/as que disseram não ao caráter primário-exportador da mineração, não ao mineroduto que sequestra nossas águas e causa grandes devastações e por um novo pacto federativo que dê melhores condições de desenvolvimento para os municípios de pequeno e médio porte, para que as cidades se fortaleçam e não fiquem sensíveis ao discurso de geração de empregos feito pelos grandes empreendimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além de outras resistências como o pedido feito no Ministério Público Federal pela ADDAF (Associação de Defesa e Desenvolvimento Ambiental de Ferros) requisitando a anulação da Audiência Pública realizada no município de Ferros (MG), em que nada foi dito para população a respeito dos impactos sócio-ambientais do mineroduto, bem como a resistência dos moradores de Regência (Linhares) que, no dia 12 de julho, em atividade organizada por dois grupos de pesquisas da Universidade Federal do Espírito Santo (OCCA e Organon) disseram FORA Manabi! Não ao mineroduto! Não ao Porto!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E agora conclamamos a sociedade, bem como aos conselheiros e as conselheiras do COPAM: Digamos não à Mina de extração da Manabi! Basta de destruição! A dita “vocação para minerar” está matando o nosso Estado! Não precisamos exportar minério para viver! A devastação deste empreendimento não diz respeito apenas a Morro do Pilar, mas sim ao conjunto do povo mineiro, do povo do Espírito Santo, do povo brasileiro!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por tudo isso, apelamos para o apoio de toda a sociedade, bem como conclamamos providências do Ministério Público. Digamos não a mais essa proposta de destruição! Informamos também aos conselheiros e às conselheiras da SUPRAM que tal decisão se encontra, neste momento, em suas mãos: Digam não! Não sejam corresponsáveis por mais esse crime contra a vida!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Registre seu apoio, reforce a mensagem NÃO À APROVAÇÃO DE MAIS UM EMPREENDIMENTO MINERADOR! FORA MANABI!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Divulgue essa nota, que será lida e entregue para os conselheiros e conselheiras da SUPRAM na reunião do dia 21 de julho em Diamantina. Novas adesões (assinaturas), enviar para foramanabi@gmail.com</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Brasil, 17 de julho de 2014</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
ADDAF – Associação de Defesa e Desenvolvimento Ambiental de Ferros</div>
<div style="text-align: justify;">
Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade - AFES</div>
<div style="text-align: justify;">
Articulação Antinuclear Brasileira</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Conservação Ambiental Orgânica (ACAÓ) - Santa Maria de Itabira</div>
<div style="text-align: justify;">
Articulação dos Atingidos pela Mineração do Norte de Minas – MG</div>
<div style="text-align: justify;">
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB</div>
<div style="text-align: justify;">
Ame a Verdade</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação Alternativa Terrazul</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação Brasileira de Reforma Agrária</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação Para a Recuperação e Conservação Ambiental - ARCA AMASERRA</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária – AMAR</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Proteção ao Meio Ambiente - APROMAC</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Saúde Ambiental – TOXISPHERA</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – (APREMAVI – SC)</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação do Patrimônio Histórico, Artístico e Ambiental de Belo Vale (APHAA-BV)</div>
<div style="text-align: justify;">
Associação PRIMO - Primatas da Montanha</div>
<div style="text-align: justify;">
Brasil Pelas Florestas</div>
<div style="text-align: justify;">
Brigadas Populares</div>
<div style="text-align: justify;">
Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de MG</div>
<div style="text-align: justify;">
Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente a Mineração</div>
<div style="text-align: justify;">
Coletivo Margarida Alves</div>
<div style="text-align: justify;">
CEPASP – PA</div>
<div style="text-align: justify;">
Campanha Pelas Águas e contra o Mineroduto da Ferrous</div>
<div style="text-align: justify;">
Cáritas Diocesana de Sobral – CE</div>
<div style="text-align: justify;">
Cantos do Mundo</div>
<div style="text-align: justify;">
Consulta Popular</div>
<div style="text-align: justify;">
Conselho Indigenista Missionário – CIMI</div>
<div style="text-align: justify;">
Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas – CONAQ</div>
<div style="text-align: justify;">
Central Única dos Trabalhadores – CUT</div>
<div style="text-align: justify;">
Centro Franciscano de Defesa dos Direitos</div>
<div style="text-align: justify;">
Centro de Ecologia Integral de Betim - CEIB</div>
<div style="text-align: justify;">
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI</div>
<div style="text-align: justify;">
CSP-Conlutas</div>
<div style="text-align: justify;">
Comissão Pastoral da Terra – CPT</div>
<div style="text-align: justify;">
Conselho Pastoral dos Pescadores</div>
<div style="text-align: justify;">
Comissão Paroquial de Meio Ambiente (CPMA) de Caetité</div>
<div style="text-align: justify;">
Evangélicos Pela Justiça</div>
<div style="text-align: justify;">
Educafro Minas</div>
<div style="text-align: justify;">
Fase</div>
<div style="text-align: justify;">
FBOMS</div>
<div style="text-align: justify;">
Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Ambiental</div>
<div style="text-align: justify;">
Frente de Luta pelos Direitos Humanos</div>
<div style="text-align: justify;">
Fórum Carajás</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo de Extensão Universitária - Organon (UFES)</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente da UFMA (GEDMMA)</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte - GPEA/UFMT</div>
<div style="text-align: justify;">
Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (Angá)</div>
<div style="text-align: justify;">
Greenpeace</div>
<div style="text-align: justify;">
Grupo Franciscano de Educação Ambiental</div>
<div style="text-align: justify;">
Hutukara Associação Yanomami (HAY)</div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto Caracol - iC</div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto Socioambiental - ISA</div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC</div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - Ibase</div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul – PACS</div>
<div style="text-align: justify;">
Instituto Brasileiro de Educação, Integração e Desenvolvimento Social - Ibeids</div>
<div style="text-align: justify;">
Justiça nos Trilhos</div>
<div style="text-align: justify;">
Juventude Atingida pela Mineração - PA e MA</div>
<div style="text-align: justify;">
Juventude Franciscana do Brasil – JUFRA</div>
<div style="text-align: justify;">
Justiça Global</div>
<div style="text-align: justify;">
Levante Popular da Juventude</div>
<div style="text-align: justify;">
Marcha Franciscana</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra - MST</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento Nacional pela Soberania Popular frente à Mineração - MAM</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento dos Atingidos por Barragens - MAB</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento pela Moralidade Pública e Cidadania - Ong Moral MT</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM)</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento Guará e Xô Mineradoras</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento Paulo Jackson – Ética, Justiça e Cidadania</div>
<div style="text-align: justify;">
Movimento Artístico, Cultural e Ambiental de Caeté - MACACA (Caeté/MG)</div>
<div style="text-align: justify;">
Marcha Mundial de Mulheres</div>
<div style="text-align: justify;">
Observatório de Conflitos no Campo (OCCA – UFES)</div>
<div style="text-align: justify;">
Ordem Franciscana Secular - OFS</div>
<div style="text-align: justify;">
Pastoral da Juventude Rural - GO</div>
<div style="text-align: justify;">
Pedra no Sapato</div>
<div style="text-align: justify;">
Pastorais Sociais / CNBB</div>
<div style="text-align: justify;">
Rede Brasileira de Justiça Ambiental</div>
<div style="text-align: justify;">
Rede Cearense de Juventude pelo Meio Ambiente – RECEJUMA</div>
<div style="text-align: justify;">
Rede Axé Dudu</div>
<div style="text-align: justify;">
Rede Brasileira de Ecossocialistas</div>
<div style="text-align: justify;">
Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental – REMTEA</div>
<div style="text-align: justify;">
Rede Causa Comum</div>
<div style="text-align: justify;">
Rede Franciscana de Justiça, Paz e Ecologia - Sinfrajupe</div>
<div style="text-align: justify;">
REAJA</div>
<div style="text-align: justify;">
Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia – SINFRAJUPE</div>
<div style="text-align: justify;">
Secretariado de Missão e Evangelização da Província Franciscana Santa Cruz</div>
<div style="text-align: justify;">
Serviço Franciscano de Justiça, Paz e Integridade da Criação - OFM/PSC</div>
<div style="text-align: justify;">
Sindiquimica - PR</div>
<div style="text-align: justify;">
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Açucena - MG</div>
<div style="text-align: justify;">
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Simonésia - MG</div>
<div style="text-align: justify;">
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha - MG</div>
<div style="text-align: justify;">
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canaã dos Carajás – PA</div>
<div style="text-align: justify;">
Sindicato Unificado da Orla Portuária - SUPORT ES</div>
<div style="text-align: justify;">
Serviço Interfranciscano de Ecologia e Solidariedade – SINFRAJUPE</div>
<div style="text-align: justify;">
Sindicato Metabase Inconfidentes</div>
<div style="text-align: justify;">
SOS Serra da Piedade (MG)</div>
<div style="text-align: justify;">
UNICON - Unidos Por Conceição</div>
<div style="text-align: justify;">
VIVAT International</div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/41e34888/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-35159302138894862882014-07-18T16:18:00.002-03:002014-07-18T16:19:05.572-03:00(NOTAS DA GUERRA POPULAR) Filipinas: Novas emboscadas causam duros golpes contra latifundiários e grandes burgueses<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-lsYH1Y893N8/UhVkELElTXI/AAAAAAAAAvs/z9jVSErL0Hs/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-lsYH1Y893N8/UhVkELElTXI/AAAAAAAAAvs/z9jVSErL0Hs/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>15 de julho de 2014</b> - O Exército Vermelho (Novo Exército Popular) realizou novas ofensivas táticas contra latifundiários e grileiros. Os combatentes do NEP que operam na região de South Central Bukidnon, por volta das 10h30, atacaram um depósito da empresa de agronegócio Del Monte Philippines (que, na região, investe em lavouras de acabaxi para exportação). Durante a ação, seguranças da empresa resistiram ao ataque, iniciando o tiroterio entre estes e os combatentes vermelhos do NEP. No tiroteio, foram executados Rey Balon e Reynald Pangkat, dois seguranças. No depósito, os combatentes vermelhos confiscaram dezessete fuzis de alta periculosidade, incluindo seis rifles M16, três carabinas, um rifle Garand, seis escopetas e uma pistola semi-automática. Confiscaram, além disso, cinco rádios VHF e munições. A guerrilha também causou duros golpes econômicos contra a empresa, incendiando o depósito, um bunker, um trator agrícola, quatro motocicletas e entre outros. O Partido Comunista das Filipinas acusa a empresa de violar direitos trabalhistas, como o pagamento de salários baixíssimos para os trabalhadores das lavouras, bem como obrigando-os a se endividarem e comprarem produtos em armazéns da empresa a preços superfaturados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>15 de julho de 2014</b> - Combatentes do Exército Vermelho (Novo Exército Popular), operando na região nordeste de Mindanao, atacaram simultaneamente três grupos armados privados a serviço de capitalistas mineradores da região. Os ataques foram feitos, simultaneamente, nos povoados de Santa Irene, Sitio Inagawan e Bitan-agan. Às 5h50 da manhã, a guerrilha atacou o escritório do capitalista despótico Calpet Egua. O ataque, contudo, fracassou e resultou na morte de dez guerrilheiros e no ferimento de alguns outros. Do lado do exército particular de Calpet, quatro elementos foram justiçados, incluindo seu irmão, conhecido na região por causar terror contra populações indígenas. Na outra ofensiva tática, feita mais ou menos no mesmo horário em Sitio Inagwan, os combatentes vermelhos confiscaram sete fuzis M16, um fuzil M14 e duas pistolas semi-automáticas. Na ação, porém, um combatente vermelho foi martirizado. Durante a ofensiva realizada no povoado de Bitan-agan, os combatentes vermelhos conseguiram executar Renato Villaverde, conhecido bandido e segurança das mineradoras. Uma carabina, uma pistola .45 e uma 9 mm KG foram confiscadas. Um combatente vermelho saiu ferido.</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-14499965261006859292014-07-17T20:27:00.000-03:002014-07-30T12:03:32.100-03:00ILPS condena o terrorismo sionista e apoia a luta do povo palestino por sua libertação<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-8lr5swt8TfY/UgXkC1r6McI/AAAAAAAAAqQ/HiM0SIMPq30/s1600/ILPSoque.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-8lr5swt8TfY/UgXkC1r6McI/AAAAAAAAAqQ/HiM0SIMPq30/s1600/ILPSoque.png" /></a></div>
<br />
A Liga Internacional de Luta dos Povos (ILPS) condena as últimas atrocidades perpetradas por Israel contra o povo palestino e expressa apoio incondicional ao direito do povo palestino se libertar das décadas de ocupação sionista sobre suas terras. Ao mesmo tempo, a ILPS condena as potências ocidentais - dirigidas pelos Estados Unidos - por seu apoio hipócrita e sem vergonha ao regime sionista terrorista de Israel. </div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
A atual agressão israelense contra o povo palestino na Faixa de Gaza, desde há cinco dias, resultou na morte de quase 200 civis, centenas de civis feridos, casas, mesquitas, hospitais, escolas, sistemas hidráulicos e de combustíveis bombardeados por Israel, bem como a destruição de outras infra-estruturas. Uma alta proporção dos mortos pelas bombas e metralhadoras israelenses são crianças. Centenas de palestinos estão sendo presos ilegalmente, detidos e torturados. Os agressores sionistas estão prontos para matar mais palestinos através de bombas na Faixa de Gaza.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Na última vez que os sionistas bombardearam e invadiram Gaza, em 2008, mataram pelo menos 1,1 mil palestinos e se vangloriaram de os palestinos só haverem lhes causado 13 baixas. Atualmente, eles proclamam de forma alegre que o sistema anti-mísseis israelense impediu que os foguetes atirados pelos palestinos matassem um só israelense. Mas, ainda assim, estão com sangue nos olhos para destruírem as vidas dos palestinos e suas propriedades numa escala massiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os crimes de longa data dos sionistas israelenses são as violentas ocupações das terras da maioria dos palestinos, forçando-os a se enfurnarem em minúsculas glebas, como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, e a se submeterem a grosseiras violações de direitos humanos. Na Faixa de Gaza, 1,5 milhão de palestinos estão enfurnados num minúsculo território de 350 quilômetros quadrados. A estratégia óbvia de Israel é impossibilitar a criação do Estado Palestino sitiando seus territórios com o uso da muralha do apartheid, assentamentos israelenses e ataques violentos, despojando-os de acesso ao mar e forçando a população a sair. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pretexto para as recentes atrocidades israelenses foi o sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses num assentamento construído em terras griladas da Palestina. Sem apontar quaisquer provas, Netanyahu imediatamente culpou o Hamas e prometeu uma retaliação. O Hamas negou qualquer envolvimento com as mortes dos assentados israelenses. Netanyahu ignorou até mesmo o pedido da ONU para que provas fossem apresentadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns palpitaram sobre a possibilidade de a morte de os três assentados israelenses ter sido na verdade uma falsa bandeira levantada pelos sionistas para justificar a última agressão contra a Palestina. Dado o histórico passado do uso de muitas falsas bandeiras para justificar a tão alardeada guerra ao terror e guerras de agressão contra países soberanos, tais palpites não podem ser descartados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No abril passado, Fatah e o Hamas assinaram um acordo que pôs um fim à longa rivalidade entre ambos e se formar um governo unitário. Tal atitude levantou os cabelos dos sionistas e seus apoiadores em Washington. Os sionistas e seus apoiadores ocidentais morrem de medo de uma resistência palestina unificada contra a ocupação israelense. Eles farão tudo para sabotar quaisquer tentativas de unidade.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mídia corporativa ocidental, como sempre, tem cumprido seu papel deplorável em justificar todas as agressões israelenses contra o povo palestino, até mesmo culpando as vítimas das atrocidades israelenses por seu próprio sofrimento. Dão coberturas por horas e horas na imprensa pela morte dos três assentados, enquanto ignoram propositadamente os brutais massacres em massa, bem como o falecimento de um adolescente palestino que morreu incendiado por assentados israelenses.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A hipocrisia sem limites dos políticos do Ocidente é completamente condenável. Obama denunciou a morte dos três adolescentes israelenses como um "ato insensível de terror contra jovens inocentes" (um dos três era um soldado no exército israelense". David Cameron tentou ir ainda mais além de Obama dizendo: "Este foi um ato apavorante e imperdoável de terror perpetrado contra jovens adolescentes. A Grã-Bretanha ficará ao lado de Israel já que esta procura trazer justiça para os responsáveis". Será mesmo que Obama e Cameron já condenaram o assassinato de uma criança ou adolescente palestinos de uma forma tão veemente?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As reportagens altamente tendenciosas por parte da mídia ocidental são igualmente condenáveis. Grandes monopólios da imprensa como a BBC dedicaram linhas e linhas e exaustivas reportagens para falar sobre a morte dos três assentados israelenses, incluindo entrevista com parentes em luto. Um grande canal de imprensa cobriu os funerais dos três mortos por mais de nove horas. Isso nunca aconteceu com as vítimas palestinas do terror israelense. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade nua e crua que não aparece nos meios da imprensa ocidental, é a de que, segundo uma única reportagem: "ao longo dos últimos 13 anos, em média, uma criança palestina foi assassinada por Israel a cada 3 dias. Desde a explosão da segunda Intifada em setembro de 2000, 1.523 crianças palestinas foram mortas pelas forças ocupantes israelenses. Assim, a proporção de crianças palestinas mortas comparativamente às crianças israelenses morta é de mais de 10 para 1."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ILPS proclama, a nível global, todos seus comitês regionais, comitês nacionais, organizações membro, todas as forças aliadas, todos os amantes da paz que sejam paz e justiça para protestarem contra os últimos ataques e os massacres de longa data levados a cabo pelo regime sionista israelense contra o povo palestino, bem como contra o apoio dos governos ocidentais a estes. A ILPS apoia firmemente o povo palestino em sua luta para se libertar da ocupação e opressão sionistas e pelo estabelecimento de seu próprio Estado soberano.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i>escrito pelo</i></div>
<div style="text-align: right;">
<i> <b>Escritório do Presidente da Liga Internacional de Luta dos Povos</b></i></div>
<div style="text-align: right;">
________________________<br />
<br />
<a href="http://ilps.info/index.php/en/office-of-the-chairperson/statements-and-calls-to-action/726-ilps-condemns-massive-israeli-zionist-terrorism-supports-palestian-peoples-struggle-for-liberation" target="_blank">Leia a nota original</a></div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/41e34888/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-58450231935619961032014-07-14T11:35:00.002-03:002014-07-14T16:56:29.245-03:00Solidariedade ao Povo Palestino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-7GsYWmQmDNs/U8PqoYZVrYI/AAAAAAAABNo/vyIGI98o5FM/s1600/notapalestina.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-7GsYWmQmDNs/U8PqoYZVrYI/AAAAAAAABNo/vyIGI98o5FM/s1600/notapalestina.png" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Nesta última semana, as atenções se voltam novamente ao Oriente Médio. Desta vez as notícias não são sobre os mercenários
financiados pelo imperialismo ocidental que estavam criando caos na Síria para
tentar desestabilizar este país que luta pela soberania frente ao imperialismo
dos EUA e de Israel, mas sobre o mais recente massacre de palestinos, na faixa
de Gaza, pela entidade sionista.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
O movimento sionista, inspirado na ideia da formação de
um estado racial judeu na Palestina, desde sua fundação em fins do século XIX,
vem se ligando aos mais reacionários impérios da história para realizar seu
projeto de colonização. Depois de sua fundação na sangrenta guerra de 1948,
aplica uma política atroz de colonização e despovoação (de suas populações
originárias) dos territórios árabes (principalmente o palestino). Contando com
a superioridade militar que lhe proporciona a aliança com a maior potência
bélica do mundo — os EUA —, os sionistas têm saído impunes dos horrores que
praticam contra os povos daqueles territórios, mesmo com a constante denúncia
contra seus crimes que reverberam das vozes de associações humanitárias até
conhecidos chefes de Estado. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
É eterna na memória dos palestinos, através da
experiência vivida, e na dos povos amantes da liberdade e da paz em todo mundo,
através do relato de Jacques Reynier, delegado chefe da Cruz Vermelha
Internacional, os horrores de Deir Yassin em 1948: “Trezentas pessoas foram
mortas, sem nenhum motivo militar e sem qualquer espécie de provação; anciãos,
mulheres, crianças, recém-nascidos, foram selvagemente assassinados com
granadas e facas por tropas judias da Irgun, perfeitamente controladas e
dirigidas por seus líderes”. E o relato prossegue na descrição de horrores que
nada deixam a dever aos da recém encerrada Segunda Guerra Mundial. Quase vinte
anos depois, na guerra dos seis dias, o Estado de Israel mostrava a mesma
crueldade fazendo expandir sua dominação para novos territórios árabes. Dessa
vez era o general De Gaulle quem advertia que Israel levantava contra si uma
resistência que mais tarde combateria através da acusação de terrorismo.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Nos últimos cinquenta anos a violência se mantem e os
palestinos expulsos de suas terras seguem sendo martirizados. Atualmente 1,5
milhão vive esmagados em Gaza sofrendo frequestes ofensivas e retaliações do
exército israelense.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A pior delas, no final
de 2008 e início de 2009, deixou mais de 1,4 mil palestinos mortos. Treze
israelenses, sendo 10 soldados, perderam a vida. A situação se tornou crítica
nos últimos tempos quando o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,
afirmou que não negociaria com o "presidente" palestino Mahmoud Abbas
não representava também o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica Palestina).
Quando Abbas formou um governo de unidade, Netanyahu diz que não negociaria com
um governo unificado com "terroristas". Deste modo, a tensão se
manteria e geraria mais mortos. E é o que vem ocorrendo desde o dia 7 de Julho:
a perpetuação de um genocídio contra o povo palestino.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Sob o pretexto de que o Hamas havia assassinado três
adolescentes judeus na Cisjordânia (o que não fora comprovado), o Exército de
Israel lança uma nova ofensiva sobre a população civil da Faixa de Gaza. Pelos
dados oficiais da ONU, 1,8 milhões de pessoas já foram afetadas pelos ataques
sionistas; 168 pessoas foram mortas, sendo ao menos 133 civis, dentre os quais
36 crianças.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
O Movimento Bandeira Vermelha envia as mais calorosas
solidariedades ao povo palestino que resiste fortemente em defesa de sua etnia
e de seu território. Condenamos com todas as forças o sionismo do Estado de
Israel e todos os seus lacaios que contribuem para tentar limpar as suas mãos sujas de
sangue. A defesa dos direitos democráticos ao povo palestino é dever de todos
aqueles que levantam a bandeira da paz, da prosperidade e dos direitos mais
triviais à humanidade.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<b>MOVIMENTO BANDEIRA VERMELHA</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i>São Paulo, 14 de julho de 2014</i></div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/6477e506/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-13046714773132392932014-07-07T11:37:00.002-03:002014-07-07T11:43:30.590-03:00Nota de Solidariedade aos presos políticos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-CzybjkxH9Ug/U7qwpX8Ag8I/AAAAAAAABNU/3nv52QbfRDY/s1600/fabiohideki.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-CzybjkxH9Ug/U7qwpX8Ag8I/AAAAAAAABNU/3nv52QbfRDY/s1600/fabiohideki.png" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, no Brasil inteiro, se levam a cabo campanhas e movimentos de solidariedade aos presos políticos do Estado reacionário brasileiro. Para garantir os interesses dos algozes do povo brasileiro - o imperialismo, a grande burguesia compradora e especuladores de terrenos urbanos - com a realização da Copa do Mundo, se intensifica como nunca a repressão fascista contra os combatentes do povo. A realidade mostra que, em épocas de efervescência das lutas populares, longe de ceder conquistas ao povo para desviá-lo da luta, as classes dominantes buscam exatamente nas balas e cassetetes os meios para garantir o seu domínio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O recrudescimento da repressão policial durante as últimas semanas é mais um capítulo do processo de fascistização do Estado impulsionado pela realização da Copa do Mundo no país. O aparato militar agiu ostensivamente para intimidar os movimentos sociais e manifestantes que se posicionam contra os problemas gerados pela organização da competição. Manifestações foram esvaziadas antes mesmo da concentração dos militantes, debates públicos foram vigiados de perto pela tropa de choque, advogados foram presos por questionar as ações arbitrárias, em suma, todos que se atrevem a questionar os absurdos gerados pelo Estado foram duramente reprimidos no último mês.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os companheiros presos políticos do Estado reacionário estão sendo agora acusados de "terrorismo" e "vandalismo" da forma mais caricatural possível. O exemplo mais flagrante é o estudante Fábio Hideki Harano, encarcerado pelo Estado sob tais acusações motivadas por evidências forjadas pela PM paulista. Embora seja conhecido pelos estudantes da USP por sua personalidade dócil e amigável, é agora demonizado pela grande imprensa como "o líder dos black blocs", merecendo portanto nossa concreta solidariedade diante dos ataques criminosos por parte do Estado brasileiro e seu braço armado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Devemos estar atentos à tática repressiva do Estado e prestar solidariedade a todos os companheiros que estão sendo pegos como bodes expiatórios para que se crie um clima propício à criminalização de todos os movimentos sociais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
NÃO A CRIMINALIZAÇÃO AS LUTAS SOCIAIS!</div>
<div style="text-align: justify;">
LIBERDADE AOS PRESOS POLITICOS!</div>
<div style="text-align: justify;">
REBELAR-SE É JUSTO!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b>Movimento Bandeira Vermelha</b></div>
<div style="text-align: right;">
<i>São Paulo, 07 de julho de 2014</i></div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/9a4e39b1/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-13551196064610889452014-06-23T20:55:00.006-03:002014-06-23T20:55:53.589-03:00(NOTAS DA GUERRA POPULAR) Filipinas: Exército Vermelho causa 18 baixas contra as forças armadas reacionárias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-2cVcy1R6OGA/UgKaZcvjIoI/AAAAAAAAAkw/X7rcU6bSgXg/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-2cVcy1R6OGA/UgKaZcvjIoI/AAAAAAAAAkw/X7rcU6bSgXg/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>22 de junho de 2014</b> - Às 6h00 pela manhã, o Exército Vermelho realizou uma contra-operação contra o 72º Batalhão de Infantaria do exército reacionário filipino, detonando explosivos contra este, matando um e ferindo três outros soldados da reação em San Isidro. Durante o conflito, um combatente vermelho, Ka Jackjack, foi morto pelas tropas fascistas. Horas depois, às 15h, os combatentes vermelhos fizeram outra operação contra as forças armadas reacionárias, desta contra o 46º Batalhão de Infantaria do exército reacionário, executando cinco soldados e deixando outros quatros feridos na região de Laak. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>20 de junho de 2014</b> - Às 5h30 pela manhã, os guerrilheiros do Exército Vermelho detonaram explosivos contra o 25º Batalhão de Infantaria das "Forças Armadas das Filipinas", onde dois soldados da reação foram mortos e um ficou gravemente ferido. No mesmo dia, às 9h45 pela manhã, a mesma unidade de infantaria foi atacada pela guerrilha, ataque que deixou dois soldados feridos do lado da reação.</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-35971181888736496802014-06-09T17:09:00.004-03:002014-07-01T21:21:57.143-03:00I Seminário em Solidariedade à luta dos Povos será realizado em Curitiba<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-t49O-Est930/U5YTvBCd0-I/AAAAAAAABLo/xmpHwTXr0fc/s1600/i+semin%C3%A1rio+de+solidariedade+%C3%A0+luta+dos+povos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-t49O-Est930/U5YTvBCd0-I/AAAAAAAABLo/xmpHwTXr0fc/s1600/i+semin%C3%A1rio+de+solidariedade+%C3%A0+luta+dos+povos.jpg" height="640" width="449" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: justify;">
O I Seminário em Solidariedade à luta dos Povos surge como uma iniciativa do Núcleo Marxista-Leninista Camaradas com o intuito de promover o debate e a troca de informações a respeito das experiências da luta dos povos no século XXI, prestando solidariedade aos esforços revolucionários e progressistas da atualidade, diante das agressões e da manipulação contra essas experiências, corrente nos mais diversos meios midiáticos. Mais do que isso, o evento surge como uma necessidade, que se faz presente em grande parte dos movimentos sociais e de classe, de ter uma visão clara de em que consiste a luta dos povos nesses países, englobando seu passado, desenvolvimento atual e suas projeções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta primeira edição do evento, serão abordados dois países: A República Popular Democrática da Coreia, popularmente conhecida como Coréia do Norte, Coreia Popular ou, simplesmente, RPDC, e a República de Cuba.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O evento contará com a participação de membros do Centro de Estudos da Ideia Juche, que tiveram a oportunidade de visitar a RPDC, e mantém um blog em solidariedade a esse país. Em sua intervenção, estes camaradas abordarão questões como:<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Quais são as projeções da Coreia Popular, e do socialismo no país, nos próximos anos?</div>
<div style="text-align: justify;">
• Como é organizado o socialismo na Coreia Popular?</div>
<div style="text-align: justify;">
• Quais foram as consequências do fim da União Soviética para o país?</div>
<div style="text-align: justify;">
• Como é a relação da Coreia Popular com a China?</div>
<div style="text-align: justify;">
• Como é a condição das mulheres na Coreia Popular, quais são suas conquistas?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O evento também contará com a presença de Amaurys Rodriguez Matos, professor mestre em Estudos Sociais, licenciado em Estudos Sócio-culturais e especialista em Trabalho Social, tendo estudado e atuado como professor na Escola Superior do Partido Comunista de Cuba "Ñico López", que falará sobre o tema: "Cuba: História - desafios e perspectivas."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Haverá, também, espaço para questionamentos a respeito dessas tão importantes experiências construídas desde o século XX até a atualidade. Estará a venda o livro "Memórias, Volume I", de Kim Il Sung, um dos principais teóricos e dirigentes da revolução da Coréia Popular.</div>
</div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/ea089cec/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-79973610811907062082014-05-30T00:28:00.000-03:002014-05-30T00:30:12.113-03:00Moradores da Zona Sul sob ameaça iminente de despejo - URGENTE<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Q_jrLnbOM1Q/U4f4hFH1OPI/AAAAAAAABLE/AfmaNkRm7VE/s1600/a383b5fb-d89d-4b63-a527-c883ac94fa44.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Q_jrLnbOM1Q/U4f4hFH1OPI/AAAAAAAABLE/AfmaNkRm7VE/s1600/a383b5fb-d89d-4b63-a527-c883ac94fa44.jpeg" height="250" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ocupação Jardim da União</td></tr>
</tbody></table>
<span style="text-align: justify;">Os moradores da Ocupação Jardim da União, na zona sul de São Paulo, estão sendo vítimas de uma liminar de reintegração de posse feita pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que quer por na rua as mais de 1500 famílias que ocupam o terreno da prefeitura há quase um ano. A CDHU ordena que, caso as famílias não desocupem o terreno em dez dias, a reintegração será feita sob as bombas da PM fascista e dos tratores da prefeitura. </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os políticos corruptos e capitalistas burocráticos (<span style="color: red;">*</span>), que lucram em cima da supervalorização dos terrenos urbanos e, portanto, do saque sobre o povo trabalhador, não hesitarão em atropelar e atirar em mulheres, crianças e velhos caso isso seja necessário para garantir seus lucros. Longe de ser a primeira vez que o terreno é palco das ações do terrorismo de Estado, a reintegração de posse presente é o sexto despejo pelo qual passam os moradores! O Estado fascista brasileiro nega aos trabalhadores o mais básico e elementar direito, que é o direito ao teto! Até mesmo a constituição brasileira, que supostamente dá a todo brasileiro o direito ao pedaço de terra, por menor que seja, é rasgada quando necessário satisfazer à sede de lucro dos especuladores imobiliários!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não somente a ocupação Jardim da União, como a Ocupação Ayrton Senna, todas organizadas na Rede Extremo Sul, também está sob ameaça de reintegração de posse - na Ocupação Mambu, centenas de famílias já foram jogadas à rua. O terrorismo do Estado contra estas famílias se torna ainda mais deplorável quando, segundo informações da própria CDHU, mais de 14 bilhões de reais já foram repassados para a construção de moradias populares, que deveria ser iniciada em início de 2011 e entregues em meados de 2013. Agora, na metade do ano de 2014, não houve sequer telha do início da construção das moradias! Para onde foram os mais de 14 bilhões de reais repassados? Certamente, esse colossal monte de lixo, que são os corruptos da laia do compadrismo político de Alckmin e Haddad, não hesitaram em roubar para si os bilhões de reais de milhares de famílias trabalhadoras para engordar suas contas bancárias para nadarem em dinheiro, enquanto para dezenas de milhares de paulistanos só sobra o caminho da miséria, das drogas, criminalidade e fome crônica, até mesmo para crianças e velhos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chamamos todos nossos amigos e militantes, democratas e patriotas de boa vontade a defender os direitos de tais famílias contra a violência e as leis monstruosas do Estado policial brasileiro, pelo justo direito à moradia, emprego e vida digna! Que a resistência do povo da zona sul seja um exemplo para as novas lutas populares que estão por vir!<br />
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: right;">
<i>São Paulo, 30 de maio de 2014</i></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<b>MOVIMENTO BANDEIRA VERMELHA</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="color: red;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="color: red;">*</span> </b><i>Entendemos como capitalismo burocrático o capitalismo moribundo, que se mantêm submetido à dominação imperialista e entravado pelas forças moribundas do feudalismo, manifestação concreta do capitalismo num país semicolonial e semifeudal como o nosso. Aqui, utilizamos o termo 'capitalistas burocráticos' para nos referirmos aos altos funcionários públicos que enriquecem mediante a corrupção e o desvio de recursos públicos, e os utilizam para acumular terras e capital.</i></span></div>
<div>
<br /></div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-92052413893814972722014-05-23T21:03:00.005-03:002014-05-23T21:05:56.806-03:00Nota de apoio à greve na USP<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-MApuTJBwI7g/U3_bpqkpiEI/AAAAAAAABK0/5-p1Eub4myg/s1600/891737_308915009261814_8108506250609279951_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-MApuTJBwI7g/U3_bpqkpiEI/AAAAAAAABK0/5-p1Eub4myg/s1600/891737_308915009261814_8108506250609279951_o.jpg" height="165" width="400" /></a></div>
<i><br /></i>
<div style="text-align: justify;">
<i><i>Reproduzimos a nota dos estudantes do Núcleo Marxista Leninista da Universidade de São Paulo, em apoio à recém deliberada greve dos alunos, professores e servidores da universidade. </i></i></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós, do Núcleo Marxista Leninista, declaramos nosso apoio combativo à greve dos servidores, professores e alunos da Universidade de São Paulo, deliberada hoje (dia 21/05), com início para a próxima terça-feira, dia 27. Trata-se de uma justa ação das 3 categorias da USP às medidas tomadas pela reitoria e pelas autoridades universitárias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A atual gestão vem se portando de forma intransigente diante das reivindicações dos funcionários, professores, e estudantes, se servindo de constantes cortes não apenas salariais (referentes às primeiras categorias), mas também que comprometem a permanência estudantil. Os funcionários estão cansados da precarização do trabalho, principalmente os terceirizados, cada vez em maior quantidade no ambiente universitário. Tal aumento da terceirização corresponde aos interesses liberais da gestão, que já demonstra seu direcionamento desde as primeiras ações de cortes: pretende-se diminuir a atuação do estado na universidade que deveria ser totalmente pública, gratuita, e de qualidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
É cada dia mais comum que alunos continuem a desistir de seus cursos por diversos problemas de permanência. Estão sendo feitos cortes como o da pesquisa, e já existem propostas absurdas de cobrar pelos cursos de pós-graduação. Em contradição, a gestão atual, seguindo na mesma linha da anterior, continua se vangloriando dos tais "rankings internacionais" nos quais a USP sobe de posicionamento, omitindo que tal "internacionalização" da universidade se dá conforme a lógica das empresas que já se envolvem na privatização de alguns cursos e na lógica imperialista que permanece no processo de produção científica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A declaração recente de 0% de aumento para os servidores da universidade, que nada mais é do que uma provocação por parte da reitoria, tendo conhecimento da inflação de 6,78%, foi apenas o estopim para que tal greve fosse organizada. Porque, no dia a dia, já lidamos com problemas graves de infra-estrutura, que acabam por prejudicar o aprendizado e o decorrer das aulas, como salas superlotadas em contradição com espaços subutilizados. Isso para não mencionar o verdadeiro descaso pelo qual passaram os alunos da EACH com os problemas recentes de insalubridade do solo e contaminação da água dos bebedouros devido a piolhos de pombo. Enfim, alunos e professores já lidam durante anos com problemas graves na infra-estrutura, chegando ao cúmulo de nem sequer possuírem papel sulfite para imprimirem seus trabalhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entendemos que esta greve se dá em um contexto de manifestações por todo o país, em um momento de agitação política que precede a Copa, e no qual as contradições do capitalismo imperialista se acirram de diferentes formas ao redor de todo o mundo. As ações dos funcionários, professores, e alunos da nossa universidade precisa se contextualizar não só nas particularidade do ambiente universitário, mas deve levar em conta a lógica do capital, na qual a universidade ainda se insere.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Diferentes meios de comunicação e formadores de opinião vêm colocando uma suposta necessidade de privatizar a Universidade e tornar o estudo cada vez mais excludente, supondo que exista uma "crise orçamentária" na USP, aderindo às desculpas esfarrapadas da reitoria para não investir na Universidade. O que existe na USP na verdade é um projeto se ensino que serve ao capitalismo e não aos trabalhadores, e as greves devem denunciar isso. Os funcionários e professores devem receber seus aumentos, os terceirizados precisam ser efetivados, e os alunos precisam ter garantias de permanência estudantil!</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-36265887354426716922014-05-14T23:30:00.003-03:002014-05-14T23:30:57.103-03:00(NOTAS DA GUERRA POPULAR) Exército Vermelho causa centenas de baixas contra a reação, avançando a Guerra Popular!<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-h8TmbNsvyKw/U3Qm05BX8-I/AAAAAAAABKU/9cECwMBa8TQ/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-h8TmbNsvyKw/U3Qm05BX8-I/AAAAAAAABKU/9cECwMBa8TQ/s1600/notasdaguerrapopularfilipinas.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-weight: bold;"><br /></span></div>
<b><br />11 de maio de 2014</b> - Combatentes do Exército Vermelho filipino impuseram sanções contra o latifundiário madeireiro Camilo Nunez, destruindo uma escavadeira em sitio Yapsay, Davao Oriental. O ataque foi motivado pela negligência da prefeitura em fornecer reabilitação para as vítimas da tragédia do tufão Pablo, que aconteceu em 4 de dezembro de 2012.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5 de maio de 2014</b> - Às 17h, um soldado do reacionário "Time de Operações Especiais" foi executado por um franco atirador do Exército Vermelho, em New Bataan.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5 de maio de 2014</b> - Combatentes vermelhos utilizaram táticas de guerrilha e emboscaram tropas do 71 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, em Pantukan, executando 11 soldados fascistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3 de maio de 2014</b> - Em sua campanha para banir as atividades madeireiras, os combatentes vermelhos prenderam um soldado do exército reacionário responsável por acobertar atividades madeireiras nas províncias de Agusan del Sur, Compostela Valley e Davao del Norte. O soldado Rogelio Rosales, às 7h da manha, foi levado como prisioneiro de guerra em Davao del Norte e permanece sob segurança do Exército Vermelho. Ao ser preso, foi encontrado em posse de drogas metanfetaminas, o que denuncia seu envolvimento com tráfico de drogas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2 de maio de 2014</b> - O 50 Batalhão de Infantaria, emboscado no primeiro de maio, sofreu outra vez mais uma emboscada em Ilocos Sur, onde quatro tropas suas foram executadas e seis foram seriamente feridas. As emboscadas foram uma resposta do Exército Vermelho às frequentes violações de direitos humanos perpretadas por este batalhÀo contra os camponeses, que ocupa as regiões de Abra, Mt. Province e Benguet desde 2001.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1 de maio de 2014</b> - Três tropas do 50 Batalhão de Infantaria do exército reacionário foram executadas e duas ficaram feridas numa emboscada levada a cabo pelos combatentes do Exército Vermelho em Ilocos Sur, a menos de um quilômetro do quartel-general deste batalhão de infantaria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1 de maio de 2014</b> - Às 8h da manhã, o Exército Vermelho emboscou uma patrulha do 69 Batalhão de Infantaria do exército reacionário no povoado de Fatima, em Davao, num tiroteio que durou cerca de vinte minutos. Dois soldados foram mortos e quatro foram feridos. Depois, às 15h, outro soldado do 69 Batalhão foi ferido num tiroterio com os guerrilheiros comunistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>30 de maio de 2014</b> - Às 7h da manhã, elementos do 84 Batalhão de Infantaria do povoado de Dalagdag foram emboscados pelos guerrilheiros comunistas. Três soldados foram executados e outros três foram feridos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>27 de abril de 2014</b> - Às 7h da manhã, uma operação conjunta entre o Exército Vermelho e as milícias populares locais foi feita contra o 84 Batalhão de Infantaria do Exército reacionário, no povoado de Dalagdag. Cinco soldados foram executados e oito foram feridos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>26 de abril de 2014</b> - Às 15h, uma milícia popular local detonou uma bomba no Km 3 de uma estrada no povoado de Fátima, atingindo um carro do 69 Batalhão de Infantaria. Dois soldados foram feridos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>23 de abril de 2014</b> - Dois soldados foram executados com tiros de sniper dos combatentes do Exército Vermelho, em Davao Oriental. Duas horas depois, quatro soldados foram mortos quando os combatentes vermelhos detonaram explosivos contra eles, em Tanggaan, New Bataan.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>13 de abril de 2014</b> - Combatentes vermelhos atacaram a "Divisão de Companhia de Reconhecimento do Exército", executando 8 soldados reacionários e ferindo 2 outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>12 de abril de 2014</b> - O Exército Vermelho emboscou o 9 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, executando quatro soldados e ferindo três, na fronteira entre as cidades de Maragusan e Maco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>12 de abril de 2014</b> - Combatentes vermelhos operando no povoado McKinley, Northern Samar, realizaram uma emboscada contra o 63 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, impondo contra estes pesadas baixas. Os guerrilheiros puderam se retirar do combate com segurança, apesar do uso de aviões contra eles por parte do exército reacionário.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10 de abril de 2014</b> - Combatentes vermelhos impuseram sanções contra a companhia Mineradora Apex Mining por violar as leis de bem-estar do povo e de respeito ao meio ambiente do governo democrático-popular. 18 equipamentos e veículos de mineração foram destruídos. Em resposta ao ataque, as reacionárias "Forças Armadas das Filipinas" iniciaram a ocupação da região, impondo um regime de terror contra a população suspeita de apoiar a guerrilha comunista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10 de abril de 2014</b> - Combatentes vermelhos operando na região de Northern Samar executaram um soldado reacionário e feriram outros dois. Após a ação, os soldados do 63 Batalhão espancaram um camponês suspeito de apoiar o Exército Vermelho, somente porque seu sítio se encontrava próximo de onde o enfrentamento aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9 de abril de 2014</b> - Franco-atiradores do Exército Vermelho executaram dois soldados reacionários e feriram outros dois, quando estes, do 63 Batalhão de Infantaria do exército reacionário filipino caminhava para seu acampamento San Isidro, Northern Samar. O mesmo destacamento guerrilheiro realizou outra ação contra o 63 Batalhão neste mesmo dia, às 21h, na mesma cidade, executando dois soldados e ferindo outros mais. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>20 de março de 2014</b> - Uma patrulha do Exército Vermelho detonou bombas contra um comboio de 4 caminhões do exército reacionário, no Km 22 de uma estrada do povoado de Don Alejandro, por volta da meia noite e meia. Pertences ao 26 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, dois soldados morreram e quinze ficaram feridos. No mesmo dia, no povoado de Sangay, os guerrilheiros emboscaram um grupo paramilitar a serviço do governo reacionário filipino.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>20 de março de 2014 </b>- Combatentes vermelhos operando no povoado de San Rafael, em Rizao, emboscaram tropas do 59 Batalhão de Infantaria das "Forças Armadas das Filipinas", resultando em três soldados governistas executados, e um ferido no tiroterio que durou cerca de 15 minutos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>15 de março de 2014 </b>- Por volta das 16h, uma patrulha do Exército Vermelho emboscou tropas do 58 Batalhão de Infantaria no povoado Libertad, em Misamis Oriental, resultando na execução de dois soldados reacionários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>11 de março de 2014</b> - Duas patrulhas do Exército Vermelho assaltaram um quartel general das "Forças Armadas das Filipinas" no povoado de Mantanao, por volta das 4h50 da manhã. No assalto, os combatentes vermelhos confiscaram sete rifles M16, grandes quantidades de munição, duas pistolas 9 mm, uma pistola .45 e dois radios VHF. Não obedecendo à ordem de se render ao assalto, os soldados das "Forças Armadas das Filipinas" reagiram, iniciando um tiroteio que durou cerca de 10 minutos e causando a morte de três soldados governistas e outros dois feridos. Durante um combate, dois combatentes do Exército Vermelho, os camaradas Jabjab e Rico, foram martirizados. Tentando reagir ao assalto, o 39 Batalhão de Infantaria mobilizou suas tropas para tentarem achar os guerrilheiros às 9h da manhã, mas caíram numa armadilha à bomba quando tentavam atravessar o povoado de Asbang a veículos, terminando com nove soldados mortos e sete feridos no ataque à bomba.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7 de março de 2014</b> - Forças do Exército Vermelho atacaram soldados do governo levando a cabo a "Operação de Organização pela Paz e o Desenvolvimento", resultado em sete soldados do 16 Batalhão de Infataria feridos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3 de março de 2014</b> - Combatentes vermelhos operando no povoado de Calawis feriram o soldado governista Bong Manuva, pertencente ao 59 Batalhão de Infantaria das "Forças Armadas das Filipinas".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>18 de fevereiro de 2014</b> - Explosivos detonados pelos combatentes do Exército Vermelho no povoado de Old Bulatukan resultaram na morte de oito soldados fascistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>16 de fevereiro de 2014</b> - Às 21h15, no povoado de Baay-Licuan, o Exército Vermelho lançou uma emboscada contra a Companhia Alpha do 41 Batalhão do exército reacionário, matando dois soldados e ferindo outros cinco. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10 de fevereiro de 2014</b> - Às 14h30, no povoado de Goma, os combatentes vermelhos emboscaram o 39 Batalhão de Infantaria, ferindo oito soldados reacionários. Durante o tiroteio, o guerrilheiro Ka Jiboy foi martirizados e outros dois guerrilheiros foram feridos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8 de fevereiro de 2014 </b>- Combatentes do Exército Vermelho lançaram um ataque contra a Companhia Bravo do 41 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, incendiando 15 acampamentos deste no povoado de Mataragan.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>18 de janeiro de 2014 </b>- Combatentes do Exército Vermelho realizaram uma ação punitiva contra a empresa japonesa Sumitomo Fruits, incendiando oito equipamentos da companhia, e confiscando um revólver .38 e uma escopeta. A imprensa a local calculou em 11 milhões de pesos o prejuízo causado pelo ataque dos guerrilheiros. A empresa, que é dona de mais de 5 mil hectares de terra que cobrem dois municípios, é acusada pelos combatentes vermelhos de grilagem de terras contra camponeses e povos originários da região, além de trabalho escravo contra os trabalhadores de suas terras.</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5252610546047668388.post-24404097727538989972014-04-27T02:56:00.000-03:002014-07-01T21:26:25.009-03:00A situação nacional, o Imperialismo e a luta pela verdadeira independência nacional no Brasil<a href="http://3.bp.blogspot.com/-iVeQ98-YAm4/U1ya91niRvI/AAAAAAAABJI/MpvP1hSwKSk/s1600/aguia_ianque_29.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-iVeQ98-YAm4/U1ya91niRvI/AAAAAAAABJI/MpvP1hSwKSk/s1600/aguia_ianque_29.jpg" height="258" width="320" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Essas estatísticas demonstram, através de uma análise dialética na óptica da necessidade da nacional libertação, a verdadeira situação econômica e política do Brasil e qual o caráter do capitalismo brasileiro: um capitalismo burocrático, semicolonial e semifeudal, dependente dos Estados Unidos e de outras potências, que só se desenvolve com a permissão do imperialismo e somente para suprir as demandas de expansão do capital estrangeiro das grandes potências. A partir dessa análise, a saída possível para o povo e a pátria brasileira: a revolução brasileira, declarar guerra ao imperialismo norte-americano, rumo a verdadeira independência nacional!</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>A situação nacional e o Imperialismo no Brasil: </b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>1. A situação industrial</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
a) Atualmente no Brasil, mais de 50% da produção industrial estão sob a propriedade do capital estrangeiro – ou seja, metade de tudo que é produzido pela indústria no Brasil vai para o bolso das grandes potências imperialistas. Em 1971, o capital estrangeiro já controlava setores importantes: mercado de capitais 40%; comércio externo 62%; serviços públicos 28%; transportes marítimos 82%; transporte aéreo externo 77%; seguros 26%; construção 40%; alimentos e bebidas 35%; fumo 93,7%; papel e celulose 33%; farmacêutica 86%; química 48%; siderurgia 17%; máquinas 59%; autopeças 62%; veículos a motor 100%; mineração 20%; alumínio 48%; vidro 90%. Após décadas de aplicação de políticas entreguistas e vende-pátria, a dominação do capitalismo estrangeiro sobre a nação brasileira aumentou consideravelmente em relação aos dados apresentados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) O critério pra avaliar o grau de industrialização de um país é a densidade da indústria pesada e de maquinas sob o setor industrial, e da economia como um todo. Atualmente, a indústria de bens de capital (que é a indústria que produz maquinas e semelhantes) produz somente 10 bilhões de dólares anualmente (e isso incluindo toda a indústria que atua no setor, transnacional e nacional). Se formos retirar o capital estrangeiro que produz em nossa pátria, então, pouquíssimo ficaria de bens de capital produzido em nosso país. Indica que, acerca da industrialização, o Brasil está pouco desenvolvido mesmo com a exploração das indústrias imperialistas no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Sob o setor de bens de capital, na década de 80, era produzido no Brasil 22 bilhões (12 bilhões a mais do que atualmente). Mesmo após mais de 30 anos, o desenvolvimento neste setor regrediu e não somente, como se deteriorou – ou seja, 40 anos depois e a industrialização pesada no Brasil não avançou, mas ao contrário, nos tornamos menos industrializados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d) O valor do PIB qual é gerado pela indústria dentro do Brasil, contando as indústrias nacionais e transnacionais imperialistas que exploram o trabalhador brasileiro, somam apenas 11% do PIB (somente 11% de todas as riquezas brasileiras vêm da indústria).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e) Para que se tenha uma noção da fragilidade da indústria nacional brasileira: Nos Estados Unidos, uma única empresa que atua no setor de bens de capital, a Boeing, produz anualmente 150 bilhões de dólares; uma única empresa produz 15 vezes mais do que toda a indústria de bens de capital no Brasil (isso contando as indústrias imperialistas que atuam no Brasil). Se levarmos em conta só o que é de produção nacional de bens de capital no Brasil, o atraso fica ainda mais evidente e se aprofunda cada vez mais. Segundo dados de 2012 divulgados pela Abimaq, Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, os produtos importados já correspondem por mais de 70% das vendas de bens de capital no país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
f) Sobre os dados da indústria de telecomunicações no Brasil: de 85% a 100% dos componentes utilizados nos telefones, celulares e semelhantes no Brasil são importados – ou seja, vêm do estrangeiro. São somente montados no Brasil, mas não fabricados aqui – isto é, mais um ramo onde o imperialismo domina de forma incondicional o Brasil.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>2. A situação do comércio e o desenvolvimento econômico</b></div>
<br />
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-GR9uGoLNI8Y/U1ybYZzuscI/AAAAAAAABJQ/N4XZ9NhPH-A/s1600/3738.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-GR9uGoLNI8Y/U1ybYZzuscI/AAAAAAAABJQ/N4XZ9NhPH-A/s1600/3738.jpg" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
a) O controle do comércio exterior (importações e exportações do Brasil com outras nações), um setor vital da economia, é uma das principais maneiras sob a qual o imperialismo controla a economia brasileira. Em 1971, época do “desenvolvimentismo”, 62% do comércio exterior era controlado pelo capital estrangeiro (em importação e exportação); hoje em dia, após décadas de políticas de privatização e desnacionalização da economia, tal situação piorou. Por que hoje está pior? Porque, se sob o desenvolvimentismo de 1970 onde a importância do Estado na economia era ser um fator subsidiário para o imperialismo norte-americano, cumprindo o papel de construir a infra-estrutura necessária para a dominação imperialista, hoje a importância do Estado na economia é facilitar e também financiar mais as privatizações e a desnacionalização da economia no Brasil em benefício das potências imperialistas. Hoje, o Estado concede mais facilidades, isenções, financiamentos para o imperialismo mais do que na década de 70, por isso, a condição do comércio exterior brasileiro hoje certamente está pior para o povo, e melhor para o imperialismo, em relação aos anos de 1970 (data dos dados apresentados).</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) Portanto, não podemos dizer que o Brasil é imperialista ou subimperialista. O chamado "subimperialismo brasileiro na Bolívia ou Paraguai" (pelo fato de quase metade do comércio exterior boliviano e paraguaio em exportação e importação ser feito com o Brasil), na verdade não passa de imperialismo norte-americano. Porque sabemos quem controla o comercio exterior brasileiro. Como poderia o Brasil ser imperialista, ou seja, mandar em outros países se não tem controle nem sob sua própria economia? Então, o "subimperialismo brasileiro" é nada mais, nada menos que o imperialismo norte-americano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) O comércio interno (troca de serviços e bens dentro do Brasil), setor também importante da economia nacional, tem em seu mercado um monopólio onde somente três empresas dominam 1/3 de todo o setor dentro do Brasil, sendo três destas empresas estrangeiras: Carrefour, Wal Mart, e Pão de Açúcar (o Pão de Açúcar foi comprado pela transnacional francesa de comércio Cassinot). Existem outras grandes transnacionais estrangeiras que também monopolizam o setor de comércio interno, como a holandesa C&A, por exemplo. Assim sendo, aqui no Brasil, quase nada é vendido, importado ou exportado sem o aval de forças forâneas imperialistas. É um país sem qualquer controle sobre sua própria economia, sem a mínima soberania ou independência nacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d) O total de IDEs (Investimento Direto Externo – quantidade de investimento imperialista em um país) na economia nacional na década de 70 era de 3 bilhões de dólares. Em 2011, subiu pra 700 bilhões de dólares! Esse investimento é, na verdade, compras e monopólios em propriedades nacionais, de forma que a influência imperialista e sua dominação sob o desenvolvimento nacional não só se tornou como se torna cada vez maior e mais opressora!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>3. A situação agrária e a agricultura</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ZAA_BMmiB-c/U1ybfHTuG1I/AAAAAAAABJY/Eajz3FpsoS0/s1600/280x250-images-stories-imperialismo_amazonia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ZAA_BMmiB-c/U1ybfHTuG1I/AAAAAAAABJY/Eajz3FpsoS0/s1600/280x250-images-stories-imperialismo_amazonia.jpg" height="284" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
a) O que é o feudalismo? Feudalismo é um sistema de produção onde a classe latifundiária, que detêm a propriedade sobre a terra como principal meio de produção do sistema feudal, explora a massa camponesa por meio da coação extra-econômica. Neste sistema, onde a terra cabe a posição de meio de produção principal, o latifundiário subdivide parte de suas terras em pequenos lotes dados em usufruto às massas camponesas, as quais, em troca do usufruto da terra, dão ao latifundiário uma determinada quantidade de riqueza (uma renda) que pode ser paga em trabalhos gratuitos nas terras do latifundiário (aqui, a forma de exploração feudal denominada renda-trabalho, ou corvéia), em colheita (exploração feudal denominada renda-produto, ou censo frutuário), ou em dinheiro (exploração feudal denominada renda-dinheiro, ou censo tributário). No Brasil, o feudalismo surge com a implantação dos engenhos de produção de açúcar voltado para a exportação para a metrópole Portugal, que iniciou o colonialismo em nosso território. Nos engenhos, a forma de propriedade, latifundiária-feudal, combinava-se com o regime de trabalho escravo sobre os cortadores de cana – e, em parte considerável dos engenhos da cana, o regime de trabalho escravo coexistia com o regime de trabalho simultaneamente feudal. Nestas, os latifundiários reservavam nesgas de terra para os escravos morarem e plantarem suas pequenas roças de subsistência. O trabalhador, portanto, acumulava características de ambos os sistemas, escravocrata e feudal. Se era, por um lado, escravo – por ser uma propriedade do latifundiário, que podia ser vendida e comprada –, por outro, era servo da gleba, na medida em que de maneira limitada conseguia pertencer a si mesmo com suas pequenas lavouras de autoconsumo. As relações feudais de produção emergiram também quando Portugal expandiu a colonização do território brasileiro para as regiões interioranas, tanto por conta da necessidade de defesa do território contra os ataques ingleses, franceses e holandeses, da busca pelas chamadas drogas do sertão, e pela expansão da pecuária para abastecer os engenhos do litoral com gado para arado e, em menor medida, com itens de subsistência como carne e leite. A enorme vastidão das terras interioranas, muitas vezes não demarcadas, dificultava a fiscalização da produção por parte dos capatazes e, consequentemente, a própria escravidão dos trabalhadores. Tal situação condicionou empregar na pecuária extensiva um trabalhador livre, não escravo – a tal trabalhador cabia a obrigação de preparar as pastagens, cuidar do gado, efetuar demais serviços e, em troca, tinha direito a possuir ¼ do gado em propriedade sua, passados cada 5 anos de trabalho (tal é, para o vaqueiro brasileiro o regime feudal da renda-produto). Após 1888, com a abolição da escravidão, os grandes latifundiários receberam enormes indenizações e benefícios por parte do governo, que permitiu aos mesmos se recuperar do golpe sofrido com o fim da escravatura. Os escravos recém-libertos, contudo, não receberam terras para trabalhar e produzir (a reforma agrária não foi efetuada e a Lei de Terras de 1850, que estabelecia que a terra pudesse somente ser conseguida mediante a compra, serviria para perpetuar o monopólio da terra e manter na condição de sem-terras vastas camadas da população rural, condição esta que se mantém até os nossos dias), e a indústria nacional brasileira, jovem e incipiente, não possuindo capacidade para absorver as enormes camadas da população rural saídas da escravidão (ou, quando o tinha, se dava de forma extremamente limitada), fez com que as antigas relações escravistas desintegradas evoluíssem gradualmente para as relações feudais – os antigos escravos tornavam-se moradores, posseiros, arrendatários, meeiros, parceiros ou demais modalidades de exploração feudal ou semifeudal. Os próprios latifundiários que no passado os escravizavam, passaram a pagar esses trabalhadores com pequenos pedaços de terra para que trabalhassem de forma gratuita ou recebessem destes uma determinada quantia de suas colheitas. O feudalismo segue existindo no Brasil, pois o mesmo serve aos interesses do imperialismo: quanto mais se explora os trabalhadores no campo, mais fácil é para o imperialismo a exploração de todo o conjunto da nação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) Da população brasileira empregada na agricultura, 61% é formada por camponeses sem terra. Existem no Brasil entre 5 e 7 milhões de famílias camponesas sem terra, segundo estimativas da Comissão Pastoral da Terra – CPT. Ou seja, os povos do campo seguem sendo oprimidos pelo feudalismo ou semifeudalismo no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Um camponês necessita de terra para trabalhar, mas não consegue sua própria terra por conta do monopólio da terra – 1% dos proprietários agrários detém 48% das terras. É assim que se dá o processo de feudalização das relações de produção no campo atualmente: o camponês, sem terra ou com terras em quantidades insuficientes para se manter, aluga a terra pra plantar, para ter acesso às condições de subsistência de sua família e própria, e irá pagar aluguel para o dono da terra. Este pagamento de aluguel é o que caracteriza o feudalismo, sistema atrasado e arcaico que facilita a dominação imperialista no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d) O capitalismo burocrático, sendo o capitalismo a serviço de uma potência imperialista, faz preservar todo tipo de atraso que possa servir ao saque imperialista. As relações feudais ou semifeudais servem principalmente pra manter o baixo desenvolvimento agrário, assim, baixando os salários (ou as mercadorias que o operário necessita para subsistir) e aumentando a espoliação imperialista sobre a classe operária e povo brasileiros. Com uma economia camponesa arruinada fornecendo gêneros [em quantidade, poucos] alimentícios a baixo nível técnico para as cidades, bem como mantendo baixos os preços das matérias primas industriais para o consumo produtivo das multinacionais estrangeiras aqui instaladas, os salários são mantidos a seu mais baixo nível (considerando que no Brasil, em média, de 50% a 60% das massas salariais são gastas com o consumo de alimentos)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e) O feudalismo serve como alternativa para os latifundiários extraírem cada vez mais sobretrabalho de suas explorações agrícolas, freando o investimento em capital fixo (maquinaria, tecnologias modernas, etc.). Pois, mesmo que modernas colheitadeiras e tratores sejam mais produtivos que o arado a boi ou o corte manual, o feudalismo e o trabalho manual são mais baratos. Se se é possível se gastar menos pagando 50 trabalhadores agrícolas do que se pagando uma máquina que faz o mesmo trabalho, o latifundiário optará pelo trabalho manual.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>O caminho pelo qual deve marchar a Revolução brasileira!</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Vemos, que o caráter da economia brasileira e, portanto, da sociedade brasileira, pode-se resumir em duas palavras: semicolonial e semifeudal. Semicolonial, por ter os principais setores da vida econômica nacional sob o controle do imperialismo norte-americano, que transforma o Brasil em mero apêndice fornecedor de matérias primas e produtos agrícolas para o exterior, e esfera de investimento de capital excedente e de dominação política; Semifeudal, pelo fato de o imperialismo se apoiar nas sobrevivências feudais e semifeudais como forma de dominar todo o conjunto da nação, perpetuando tais formas de exploração pré-capitalistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante da situação concreta vivenciada pelo povo brasileiro, explorado pelo imperialismo norte-americano, pelo feudalismo e por um capitalismo burocrático, as tarefas da Revolução Brasileira serão as de libertar o Brasil da dominação imperialista, nacionalizando todo capital estrangeiro, confiscando todo capital da grande burguesia burocrática-compradora; concluir a reforma agrária, distribuindo as terras para os camponeses sem terra ou com pouca terra; por fim à asfixia sobre a indústria nacional – cujo desenvolvimento atualmente se encontra bloqueado por conta da dominação imperialista e do feudalismo –, permitindo seu desenvolvimento; e garantir a passagem para a construção de um novo sistema econômico em nossa pátria, uma sociedade que gritará liberdade! e poderá marchar para onde o povo trabalhador brasileiro indicar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As forças antiimperialistas, as forças progressistas e as forças patrióticas, assim como todos os segmentos da sociedade brasileira que busca a libertação, deverão seguir marchando no caminho da revolução brasileira: a revolução de libertação nacional!<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>por</i> <b>Victor Bellizia</b></div>
<div style="text-align: right;">
orginalmente publicado em <a href="http://vermelhoaesquerda.blogspot.com.br/2014/04/a-situacao-nacional-o-imperialismo-e.html" target="_blank">Vermelho à Esquerda</a></div>
<br /></div>
<div id="wrc-float-icon" style="background-image: url(safari-extension://com.avast.wrc-6H4HRTU5E3/ea089cec/images/float/green-3.png); display: none; height: 42px; left: 15px; position: fixed; top: 15px; width: 42px; z-index: 2147483646;">
</div>
União Reconstrução Comunistahttp://www.blogger.com/profile/11454929527270418670noreply@blogger.com1