quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

(NOTAS DA GUERRA POPULAR) Exército Vermelho das Filipinas realiza ataque bem-sucedido


O Comando Leonardo Pacsi (CLP)-Novo Exército Popular da Província de Montanha mais uma vez lançou um ataque bem sucedido contras as tropas operantes do 5º Batalhão de Infantaria do Exército das Filipinas na tarde de 28 de Novembro de 2013. As tropas de artilharia leve estacionadas com 2 Canhões Howitzers no Lago Danum, entre Sagada e Besao, Provincia de Montanha receberam tiros de um time de franco-atiradores do CLP.

Esta ofensiva foi realizada para expulsar as forças fascistas e proteger o povo da Provincia de Montanha e Abra dos bombardeios indiscriminados que o Exército Filipino gosta de fazer como parte de suas medidas desesperadas contra o Novo Exército do Povo. Residentes de Sagada foram vitimas de tais bombardeios no ultimo mês, como no passado quando foi o povo de Tubo, Abra, que sofreu essa traumática experiência.

Um elemento do Exército Filipino foi seriamente ferido no ataque conduzido pelo CLP enquanto outros elementos tiveram ferimentos também. Não houve baixas por parte do NEP. Antes, nos dias 16 e 17 de Novembro, unidades do NEP também infligiram 2 ataques no 50º Batalhão de Infantaria do Exército Filipino em algum lugar em Baclingayan, Tubo, Abra. Três (3) soldados foram feridos enquanto não houve baixas por parte do NEP.

Operações de larga escala do Batalhão de Infantaria do Exército Filipino e o Batalhão de Segurança Policial Regional (BSPR) vêm sendo escaladas desde 13 de Novembro. Ao mesmo tempo, o número de violações de direitos humanos também tem aumentado. Mais condenável é o irresponsável ataque a tiros a 2 residentes de Bangaan, Sagada que estavam fazendo mineiração na área de Baclingayan, Tubo. Depois de receberem tiros pelas forças fascistas, os dois civis foram feitos reféns com suas mãos amarradas. Outro jovem foi feito refém em Belwang, Sadangga. Vários residentes, incluindo 2 menores e um estrangeiro, foram traumatizados pelos militares apontando suas armas a eles enquanto os expulsavam de suas fazendas e locais de trabalho. A militarização continua de Sagada, Besao, Sadangga and Bontoc desde Setembro neste ano vem causando deslocamento economico com o povo sendo privado de voltar para suas fazendas, jardins, minas, locais de caça e sistemas de irrigação.

O Comando Leonardo Pacsi (CLP)-NEP, o movimento revolucionário em geral e os povos da Cordillera condenam o gritante desrespeito de violações dos direitos políticos e sócio-economicos de indivíduos e comunidades. Nós declaramos responsável o official comandante do 50º Batalhão de Infantaria do Exército Filipino, Ten.Coronel Richard Sibayan e o Superintendente Chefe do BSPR Benjamin Magalong, assim como seus superiores da 503ª Brigada e na 5ª Divisão de Infantaria.

Mais ainda, nós condenamos as continuas operações militares para suprimir a luta dos Cordilleranos contra o saque de grandes corporações multinacionais de mineração e energia em conivência com os compradores e burocratas no governo Aquino, servidos por sua vez pelos mercenários nas Forças Armadas e na Polícia. Para cumprir sua ganância econômica e tirania politica, eles estão empregando todos os meios incluindo manobras sujas e militarização que vitimiza o mesmo povo que eles juraram servir.

Todas as unidades do NEP, junto com as numerosas unidades da milícia popular na Provincia de Montanha, vão continuar estes ataques ás tropas reacionárias. Todos os membros do movimento revolucionário vão certamente derrotar a militarização.

Conclamamos ao povo para se mobilizar e expulsar a presença militar no Lago Danum, Kin-iway em Besao, Guinaang, em Bontoc, Abew, em Sadanga e nos números destacamentos do CAA espalhados por sobre os 10 municípios da Provincia de Montanha.

Conclamamos aos prefeitos e outros oficiais da LGU para revocar o Memorando de Concordância que eles assinaram com o 50º Batalhão de Infantaria do Exército Filipino já que tal acordo somente serve como permissão para a polícia e o Exército conduzirem operações militares e desrespeitarem autoridades civis com impunidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário