segunda-feira, 24 de março de 2014

"Fundado o Núcleo Marxista-Leninista da Universidade de São Paulo"

Reproduzimos na íntegra o texto de apresentação do recém-fundado Núcleo Marxista-Leninista da USP, mais uma iniciativa combativa dos estudantes brasileiros na luta contra imperialismo e pela libertação do povo brasileiro.



O Núcleo Marxista-Leninista da USP foi fundado no início de 2014. Trata-se de um núcleo estudantil que pretende levar à cabo lutas concretas dos estudantes de tal universidade por suas reivindicações, integrando os princípios da teoria de Marx, Engels, Lênin e Stálin — principais dirigentes do proletariado mundial — com a prática concreta dentro da realidade brasileira e, em particular, no âmbito universitário-estudantil.


Com o aprofundamento da crise do sistema imperialista mundial, seus reflexos fazem-se ver também entre os estudantes e no ensino público. O governo federal segue despejando rios de dinheiro para as universidades privadas (travestidos de “aumento dos investimentos na educação”), inclusive financiando a desnacionalização do sistema educacional — como se verificou, recentemente, com a venda de uma das maiores faculdades de São Paulo, o Complexo Educacional FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas) para a grande rede de universidades norte-americanas, a Laureate International Universities — e seu sucateamento. Como consequência disto, chegamos ao ano de 2010 com o irrisório dado de somente 15% das matrículas do ensino superior pertences ao ensino público. Tal realidade, contudo, nada mais é do que a ponta do iceberg diante de anos de políticas entreguistas aplicadas na economia, abarcando também o setor educacional.

Frente a tais medidas injustas (não particulares da realidade brasileira, mas também do mundo) a camada estudantil possui, no Brasil e em outros países, um papel historicamente dinâmico. Aqui, em nosso país, foi do movimento estudantil que saíram os quadros históricos da luta contra a ditadura militar pós-1964, como Manoel Lisboa, Antônio Ribas, Helenira Rezende, Honestino Guimarães, etc; na Rússia, foi também do movimento estudantil de onde saíram os principais dirigentes da futura Revolução Socialista de Outubro, como Lênin e Stálin; as grandes revoluções no Terceiro Mundo pela libertação nacional e a democracia, como na China e na Coreia, tiveram no Movimento Primeiro de Março e no Movimento Quatro de Maio de 1919 seus grandes estopins. Os mesmos foram levantes predominantemente estudantis, que mais tarde se integraram às lutas das massas trabalhadoras e exploradas.

Diante de tal quadro e tais entendimentos, o recém-fundado Núcleo Marxista-Leninista cumprirá, na USP, as seguintes funções: 1) levar ao meio universitário o estudo teórico do Marxismo-Leninismo — de Marx, Engels, Lênin, Stálin e outros revolucionários —, e a difusão acadêmica do mesmo com palestras, grupos de debates etc., bem como sobre a realidade dos países socialistas; 2) canalizar o movimento estudantil para que o mesmo sirva de apoio e caixa de ressonância das lutas operárias, camponesas e populares; 3) combater o revisionismo, o reformismo e o oportunismo.

À luta, companheiros!

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